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A pior cara dos ultraprocesados: um estudo assinala graves problemas respiratórios em meninos
Pediatras e pesquisadores confirmam que a ingestão de determinados alimentos favorecem o aparecimento de doenças respiratórias
Uma equipa multidiciplinar de pediatras e pesquisadores têm confirmado que existe uma associação directa entre o consumo de produtos ultraprocesados e a prevalencia de doenças respiratórias sibilantes em meninos, entre elas, asma e bronquitis ou sibilancias de repetição.
O trabalho, que se publicou em Anales de Pediatría, faz parte do projecto Sendo (Rastreamento do Menino para um Desenvolvimento Óptimo), um estudo de investigação que tem como objectivo analisar o efeito da dieta e os estilos de vida sobre a saúde do menino e do adolescente.
O estudo apanhou de mostra a 513 meninos
Para levar a cabo o estudo serviram-se de uma mostra de 513 meninos --51,8 % varões, com uma idade média de 5 anos-- e observou-se que o consumo médio de ultraprocesados foi de 446,76 g/dia, o que supõe um 39,9 % da ingestão calórica total. De facto, o 88,3 % dos participantes consumiu mais do 30 % da ingestão energética total em forma de produtos ultraprocesados e o 16,2 % consumiu mais do 50 %
Destes 513 meninos, o 20 % informaram ter recebido um diagnóstico de sibilancias por parte de um médico, incluídos 40 casos de asma (7,8 %) e 64 (12,5 %) de bronquitis recorrentes. Ademais, os pesquisadores também assinalaram que "os meninos com um maior consumo de alimentos ultraprocesados estavam mais expostos à fumaça de fumo ".
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