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Autocontrole condena a Telefónica por publicidade enganosa
O sistema de leitura Nextory e a filial de alarmes estão no foco do organismo regulador da publicidade em Espanha
Não é a primeira vez que a Associação para a Autorregulação da Comunicação Comercial (Autocontrole) se pronuncia contra Telefónica por informação comercial que entranha elementos de publicidade enganosa e de tom excludente.
Desde inícios do ano passado, e segundo tem podido saber este meio, Autocontrole tem condenado a Telefónica e a alguma de seus filiais em diferentes instâncias judiciais (1ª e 2ª) e maneiras por campanhas comerciais que incluem frases e eslóganes que vulneram certos artigos do código de publicidade.
Telefónica, condenada por seu serviço Nextory
A mais recente tem sido a ratificação por parte do Pleno do Júri de Autocontrole de uma reclamação de publicidade enganosa.
Mais especificamente, trata-se da gratuidad ilimitada do serviço digital de leitura denominado Nextory, que publicitaba com o seguinte texto: "Desfruta em Emoção de tuas leituras grátis e ilimitadas com Movistar Nextory."
Cesses incumpridos
A operadora de telecomunicações considerava que o consumidor médio sobrentendía que um serviço como esse não pode ser gratuito sem limitação temporária, mas desde Autocontrole se concluiu que se induze a pensar ao consumidor que "o serviço Emociñin inclui o acesso gratuito ao serviço de leitura Movistar Nextory sem [que exista] nenhuma limitação temporária".
Anteriormente, Telefónica também foi condenada por outra prática de publicidade enganosa enquadrada em seu vertical de alarmes . Ocorreu em abril de 2022 e, nessa ocasião, foi a própria filial da companhia, (Movistar Prosegur Alarmes) quem por iniciativa própria e prévio ao ditame de Autocontrole, comprometeu-se a suprimir de sua página site parte do conteúdo pelo que foi denunciado. Esse compromisso de cesse não se produziu, pelo que previsivelmente a companhia será apercibida de forma pública pelo organismo regulador.
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