Um golpe aos bancos. Assim poderia se resumir o último acontecimento que salpica ao sector.
O Tribunal Supremo, finalmente, não tem admitido o recurso que apresentou Bankinter contra a sentença da Audiência Provincial de Álava, a qual ratificada a nulidad das comissões por rendimento de efectivo em janela. Assim o informou a organização de consumidores EKA/ACUV.
Comissões ilegais
A sentença de primeira instância, ditada pelo Julgado do Mercantil número 1 de Vitoria, declarou nulas as comissões por rendimento de efectivo em janela que Bankinter vinha aplicando a quem não eram titulares de uma conta.
Estas comissões foram consideradas abusivas e contrárias a derecho.bankinter decidiu recorrer a sentença ante a Audiência Provincial e posteriormente ante o Tribunal Supremo.
Sem direito a réplica
Tratava-se de um sobrecargo que a entidade bancária aplicava a atodas aquelas pessoas que não fossem titulares de uma conta. O custo a cobrar era de dois euros pelos rendimentos em numerário.
No entanto, recentemente, o Supremo tem recusado o recurso, argumentando que a entidade bancária não tem direito a réplica, já que se entende que é um assunto julgado anteriormente e não procede admitir o recurso.
Em defesa dos consumidores
Por sua vez, EKA/ACUV tem opinado que a não admissão do recurso confirma a nulidad. Ademais, desde a entidade sublinham que se trata de umas comissões abusivas.
Também têm querido destacar que a não admissão do recurso reforça a posição em defesa dos consumidores em frente a práticas abusivas por parte das entidades financeiras.