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Golpe aos bancos: adeus a cobrar comissões por ingressar dinheiro em janela ainda sem ter conta
O Tribunal Supremo não tem admitido o recurso apresentado por Bankinter contra a sentença da Audiência Provincial de Álava
![oficinas bankintet EP oficinas bankintet EP](https://www.consumidorglobal.com/uploads/s1/21/64/94/oficinas-bankintet-ep.jpeg)
Um golpe aos bancos. Assim poderia se resumir o último acontecimento que salpica ao sector.
O Tribunal Supremo, finalmente, não tem admitido o recurso que apresentou Bankinter contra a sentença da Audiência Provincial de Álava, a qual ratificada a nulidad das comissões por rendimento de efectivo em janela. Assim o informou a organização de consumidores EKA/ACUV.
Comissões ilegais
A sentença de primeira instância, ditada pelo Julgado do Mercantil número 1 de Vitoria, declarou nulas as comissões por rendimento de efectivo em janela que Bankinter vinha aplicando a quem não eram titulares de uma conta.
![Una persona saca dinero de uno de los cajeros de un banco / FREEPIK - @Drazen Zigic Una persona saca dinero de uno de los cajeros de un banco / FREEPIK - @Drazen Zigic](/uploads/s1/30/57/86/sacar-dinero-cajero.webp)
Estas comissões foram consideradas abusivas e contrárias a derecho.bankinter decidiu recorrer a sentença ante a Audiência Provincial e posteriormente ante o Tribunal Supremo.
Sem direito a réplica
Tratava-se de um sobrecargo que a entidade bancária aplicava a atodas aquelas pessoas que não fossem titulares de uma conta. O custo a cobrar era de dois euros pelos rendimentos em numerário.
No entanto, recentemente, o Supremo tem recusado o recurso, argumentando que a entidade bancária não tem direito a réplica, já que se entende que é um assunto julgado anteriormente e não procede admitir o recurso.
![Una persona hace cuentas para calcular cómo le beneficiarían las ayudas del Banco de España / PEXELS Una persona hace cuentas para calcular cómo le beneficiarían las ayudas del Banco de España / PEXELS](/uploads/s1/21/57/10/calculadora.jpeg)
Em defesa dos consumidores
Por sua vez, EKA/ACUV tem opinado que a não admissão do recurso confirma a nulidad. Ademais, desde a entidade sublinham que se trata de umas comissões abusivas.
Também têm querido destacar que a não admissão do recurso reforça a posição em defesa dos consumidores em frente a práticas abusivas por parte das entidades financeiras.
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