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Golpe aos bancos: adeus a cobrar comissões por ingressar dinheiro em janela ainda sem ter conta

O Tribunal Supremo não tem admitido o recurso apresentado por Bankinter contra a sentença da Audiência Provincial de Álava

oficinas bankintet EP
oficinas bankintet EP

Um golpe aos bancos. Assim poderia se resumir o último acontecimento que salpica ao sector.

O Tribunal Supremo, finalmente, não tem admitido o recurso que apresentou Bankinter contra a sentença da Audiência Provincial de Álava, a qual ratificada a nulidad das comissões por rendimento de efectivo em janela. Assim o informou a organização de consumidores EKA/ACUV.

Comissões ilegais

A sentença de primeira instância, ditada pelo Julgado do Mercantil número 1 de Vitoria, declarou nulas as comissões por rendimento de efectivo em janela que Bankinter vinha aplicando a quem não eram titulares de uma conta.

Una persona saca dinero de uno de los cajeros de un banco / FREEPIK - @Drazen Zigic
Uma pessoa ingressa dinheiro num dos caixas de seu banco / FREEPIK - @Drazen Zigic

Estas comissões foram consideradas abusivas e contrárias a derecho.bankinter decidiu recorrer a sentença ante a Audiência Provincial e posteriormente ante o Tribunal Supremo.

Sem direito a réplica

Tratava-se de um sobrecargo que a entidade bancária aplicava a atodas aquelas pessoas que não fossem titulares de uma conta. O custo a cobrar era de dois euros pelos rendimentos em numerário.

No entanto, recentemente, o Supremo tem recusado o recurso, argumentando que a entidade bancária não tem direito a réplica, já que se entende que é um assunto julgado anteriormente e não procede admitir o recurso.

Una persona hace cuentas para calcular cómo le beneficiarían las ayudas del Banco de España / PEXELS
Uma pessoa faz contas para calcular como beneficiar-lhe-iam as ajudas do Banco de Espanha / PEXELS

Em defesa dos consumidores

Por sua vez, EKA/ACUV tem opinado que a não admissão do recurso confirma a nulidad. Ademais, desde a entidade sublinham que se trata de umas comissões abusivas.

Também têm querido destacar que a não admissão do recurso reforça a posição em defesa dos consumidores em frente a práticas abusivas por parte das entidades financeiras.

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