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Glovo por fim fará contratos trabalhistas a seus repartidores
A plataforma de entregas a domicílio anuncia que mudará seu modelo de relações com os trabalhadores um dia dantes do julgamento contra seu fundador, Oscar Pierre
Três anos e meio após que se aprovasse a lei rider e depois de pagar multas milionárias por incumprir os direitos trabalhistas de seus empregados, a plataforma de delivery Glovo tem anunciado que mudará seu modelo de relações com os trabalhadores em Espanha.
Se até agora a companhia se tinha baseado em contar com repartidores autónomos, proximamente Glovo realizará contratos trabalhistas a seus riders.
Glovo, no ponto de olha
A companhia tem tomado esta decisão depois de estar durante anos no ponto de olha por sua utilização da figura dos autónomos, que tem levado inclusive a um juiz de Barcelona a pesquisar se tem vulnerado os direitos de seus trabalhadores.
Num comunicado, Glovo tem assegurado nesta segunda-feira que tem dado este passo "no marco de seu firme compromisso com Espanha, seu país de origem e principal mercado". Assim mesmo, tem anunciado que abrirá uma mesa de diálogo com os agentes sociais para guiar o processo de mudança de modelo.
A mudança de modelo
A mudança de modelo incluirá a totalidade de cidades nas que Glovo está disponível, que actualmente superam as 900, e aplicar-se-á a todas as verticais do aplicativo.
Neste sentido, a empresa tem assegurado que seu novo modelo manterá em todo momento a experiência de utente e dos restaurantes e estabelecimentos que colaboram com o aplicativo em todo o país.
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