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Estes são os três distritos mais baratos de Madri para se comprar um andar

O último relatório de preços de venda de pisos.com detalha as subidas e baixadas das diferentes zonas de Madri e dos municípios colindantes

Teo Camino

Madrid al atardecer JOSÉ FRANCISCO FERNÁNDEZ SAURA PEXELS

Viver em Madri é caro, mas em algumas zonas mais que em outras. Isto é o que se deduze do relatório trimestral de preços de venda de pisos.com, onde se detalha que a moradia de segunda mão em março de 2024 teve um preço médio de 4.020 euros por metro quadrado na capital.

Esta cifra supõe uma ascensão de 6,59% em frente ao mês de dezembro de 2023, o mais alto de Espanha. Ademais, interanualmente produziu-se um repunte de 18,86%, também o mais abultado do país. E, para cúmulo, mensalmente, cresceu um 3%, liderando de novo as subidas nacionais.

Os três distritos mais baratos de Madri para comprar uma moradia

Quanto aos distritos madrilenos, as subidas trimestrais mais intensas protagonizaram-nas Retiro (9,26%), Moncloa-Aravaca (9,24%) e Villaverde (9,19%). Ainda que não teve baixadas neste período, um destes distritos figura entre os mais económicos de Madri para se comprar um andar.

Uma das portas do Parque do Retiro de Madri / EP

Os distritos mais caros são Salamanca (9.760 €/m²), Chamberí (7.795 €/m²) e Centro (7.555 €/m²), enquanto os mais baratos são Villaverde (2.124 €/m²), Ponte de Vallecas (2.323 €/m²) e Usera (2.553 €/m²).

Os municípios mais caros e baratos da Comunidade de Madri

Com respeito aos municípios madrilenos, Getafe (7,23%) protagoniza a subida mais significativa da região, enquanto Três Cantos (-5,17%) regista a queda mais alta da autonomia no primeiro trimestre de 2024.

Interanualmente, Alcalá de Henares (15,70%) foi a localidade madrilena que mais subiu, enquanto Villanueva da Cañada (-20,65%) arrojou a undécima maior baixada do país. Por sua vez, a localidade madrilena mais cara em março de 2024 foi Pozuelo de Alarcón (3.884 €/m²), enquanto Ciempozuelos (1.429 €/m²) foi o município mais barato da região.

O preço da moradia prossegue sua escalada

O preço da moradia de segunda mão prossegue sua escalada e Ferran Font, director de Estudos de pisos.com, opina que "esta trajectória crescente, conquanto está a ser moderada, está longe de se reverter e caminhar em direcção oposta, e mais ainda com a previsão a cada vez mais clara de um movimento de abertura por parte do Banco Central Europeu".

Neste sentido, o porta-voz do portal imobiliário admite que "a decisão da instituição européia de recortar as taxas de juro, que poderia chegar em setembro, propiciará a concessão de hipotecas e, por tanto, afugentará a possibilidade de que os andares se abaraten". De facto, o experiente assegura que "as entidades financeiras já se estão a adiantar a este palco posvacacional aplicando rebajas em sua oferta hipotecaria, iniciando sua particular guerra de captación de compradores solventes, o que reduz significativamente a margem para ajustar os preços".