A gente tem vontade de congressos e nota-se. Fira Barcelona encheu-se com a desculpa do Mobile World Congress de milhares de assistentes , sobretudo homens trajeados. Celebrou-se a feira tecnológica mais normal em Barcelona dos últimos anos, ainda que ainda sem o brilho de outros tempos.
As empresas e tecnológicas estavam contentes de voltar e isso se notava. O Mobile tem conseguido recuperar essa normalidade tão desejada pelos exhibidores e o público visitante. Grandes estands, corredores com bastante gente, as câmaras dos móveis sempre a ponto para o gravar todo e certa tranquilidade com respeito ao Covid.
Pouco brilho nas apresentações do Mobile
Na edição de 2022 tiveram-se saudades as grandes apresentações de outros anos. Sim, alguns fabricantes têm lançado móveis novos como os de Pouco, Realme ou Honra. Todos eles de fabricantes asiáticos, por verdadeiro. Mas não têm sido grandes estréias ou inovações para deixar ao público com a boca aberta.
De facto, Samsung decidiu apresentar seus Galaxy S22 pouco dantes da feira e recuperou sua divisão de portáteis para anunciá-los no Mobile. Mas que novo há num portátil hoje em dia? E o mesmo ocorreu com Huawei que, longe de surpreender com algum ecrã flexível ou um dispositivo inovador, também apostava por computadores e impressoras, todo muito focado no teletrabalho e a Home Smart Office.
Veremos novidades impressionantes neste ano?
Depois de um par de anos marcados pela pandemia, era o momento de presenciar algo novo, rompedor, e ir um passo para além no avanço tecnológico. Mas, agora, temos chegado a um ponto no que nada nos surpreende ou no que é difícil inovar tão rápido e mostrar algo diferente?
Seja como for, teremos que esperar ao que fica de ano para ver se algum fabricante nos consegue deixar ojipláticos ou igual isto não ocorre até o Mobile do 2023.