Shein fecha em Europa? Tem sido pergunta-a chave dos últimos dias em redes sociais. Desde TikTok até Twitter, os fãs da assinatura voltaram-se loucos ante os rumores de uma possível saída da assinatura de roupa barata do continente. O motivo? O Pacto Verde Europeu. No entanto, esta proposta não cita a nenhuma marca de moda em conceto.
Isso sim, a Comissão Européia o tem claro: Quer lutar pouco a pouco contra a moda rápida ou fast fashion e o lixo têxtil. E isso, de alguma maneira, põe a companhias como Shein no alvo.
A moda rápida e seu impacto meio ambiental
O consumo europeu de produtos têxteis exerce o quarto maior impacto no medioambiente e a mudança climática, após a alimentação, a moradia e os transportes, segundo a UE. Por isso, de aqui a 2030, os produtos têxteis vendidos têm que ser de longa duração e reciclables, isto é, que estejam fabricados "na medida do possível" com fibras recicladas --algo ao que dedica hoje em dia um 0,3 % de suas vendas Inditex--.
"A moda rápida deveria estar passada de moda", sublinha a Comissão Européia. E, para isso, pede um desenho ecológico das prendas, etiquetas claras, um passaporte digital de produtos e um regime ampliado obrigatório de responsabilidade dos produtores.
O modelo de negócio de Shein
Antes de mais nada isso os experientes advertem de que, se Europa se põe séria com a sustentabilidade, o tempo das companhias como Shein se esgota. E, enquanto, outros deixam cair que os rumores de seu fechamento em Europa poderiam ter estado motivados pela concorrência, à que este rival chinês faz dano com suas elevadas vendas e seu sucesso. As talhas grandes e a variedade de produto é o que mais põe de relevo seus fervientes fãs.
Shein, por sua vez, saca peito de seu plano sustentável e assegura que "só produz de 50 a 100 peças por produto novo", menos quando há muita demanda que se faz "uma produção a grande escala".