Pagaremos mais pelo serviço Amazon Prime. A culpa? Da inflação. Tudo está pelas nuvens e os consumidores já o notaram tanto no supermercado, como na gasolinera e no recebo da luz. Só faltava rascarse mais o bolso com as entregas rápidas e os filmes e séries que tanto gostamos, entre de outras coisas.
O encarecimiento de Amazon Prime tem levantado polvareda. Enquanto uns sublinham que o custo ainda é asumible e que está justificado para o que se oferece, outros asseguram que supõe um golpe mais para as economias familiares que bastante esforço fazem a dia de hoje. Em definitiva, que nunca chove a gosto de todos.
50 euros ao ano por Amazon Prime
Mais especificamente, o utente que queira seguir sendo membro Prime de Amazon passará a pagar 49,99 euros com o plano anual --dantes custava 36 euros-- a partir de 15 de setembro. E aqueles que prefiram pagar a cada mês, passarão a investir 4,99 euros neste serviço, um euro mais que agora.
A companhia estadounidense tem assinalado que esta subida das tarifas se deve à inflação, que, segundo detalha, também lhe afecta. Mais especificamente, alude "ao incremento geral e material nos níveis de despesa que afecta aos custos específicos do serviço Prime em Espanha". Ademais, Amazon tem querido fazer ênfase em que desde 2018 não se tinham tocado os preços.
O serviço se encarece em vários países
Esta notícia já se podia esperar. Amazon tinha anunciado a princípios de ano estas mudanças em Estados Unidos, e tudo fazia pensar que também transladá-los-ia a outros países. De facto, os clientes espanhóis não são os únicos afectados.
Este incremento afectará outros países europeus, como Alemanha, França, Itália e o Reino Unido. E os utentes de Espanha ainda podem dar com um canto nos dentes ao contar com o preço Prime mais barato. Em Alemanha, a assinatura anual passará a custar 89,90 euros; no França, 69,90 euros; e no Reino Unido, uns 112 euros. Enquanto, em Itália, o aumento é o mesmo que em Espanha.