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Nat Cebrián: "Tens de encontrar teu nicho em redes, o seguidor ao que gostas e o que gostes a de ti"

A 'influencer' explica que está a ocorrer com as marcas de luxo e as 'low cost', que a cada vez apostam mais pela sustentabilidade

Natalia Cebrian   LUIS MIGUEL AÑÓN 8
Natalia Cebrian LUIS MIGUEL AÑÓN 8

Instagram é o reino das influencers. As criadoras de conteúdo parecem multiplicar-se ano após ano. Um trabalho no que a visão empresarial resulta fundamental para manter no tempo.

Consumidor Global tem recebido à experiente em moda e influencer Natalia Cebrián para falar do empreendimento e os negócios nas redes sociais. A criadora analisa qual é o momento que atravessam as marcas low cost e de luxo, que a cada vez fazem mais colaborações juntas e apostam pela sustentabilidade.

--Instagram é a nova forma de empreender entre a gente jovem?

--Eu acho que sim. Não só Instagram sina as redes sociais em general. O mundo digital é o novo espaço para empreender e uma oportunidade para que a gente se reinvente em seus negócios. Para mim, a chave em redes sociais é se manter sempre à vanguardia. Renovar-se sempre. Tenho visto a muitíssima gente que por se negar a reinventarse, ao final perdem likes.

--Há plataformas que te dão mais pé a ter um crescimento orgânico de seguidores que outras?

--Totalmente. Se fixas-te, Instagram conta-te que é o que vão fazer, que podes potenciar mais. Trata-se de estar no momento e tempo adequados sempre que controles a plataforma. Sim que é verdade que há outros aplicativos, como TikTok, nas que agora mesmo é mais fácil crescer porque não têm o algoritmo capado. Não têm essas vallas de contenção que tem ido pondo Instagram à medida que crescia, mas acabá-las-ão pondo também.

La creadora de contenido y experta en moda Nat Cebrián / LUIS MIGUEL AÑÓN
A criadora de conteúdo e experiente em moda Nat Cebrián / LUIS MIGUEL AÑÓN

--Leva sete anos em redes, que é o fundamental para ter (e manter) suas mais de 300.000 seguidores?

--Tens de encontrar teu nicho em redes. Não só encontrar o seguidor ao que gosta, também o que você gostes. Se deixas-te levar um pouco pelos seguidores pois pode ser que te percas. Há que recordar que é tua plataforma, é tua casa e tu ensinas aos demais o que você gostas. São sete anos de altibajos, de momentos de frustración, de falta de criatividade e de colapso mas também são sete anos de experiências incríveis.

--A partir de seu sucesso em redes, tem posto em marcha outros projectos empresariais como seu trabalho como assessora de imagem, não?

--Em pandemia já estava a criar contido de moda e beleza principalmente. Nesse momento pensei em estudar algo que me permitisse dar conselhos de moda com fundamento. Assim surgiu a ideia de me formar como assessora de imagem e lançar minha própria plataforma baixo o nome Nat Cebrián, onde faço consultas on-line com diferentes clientes.

La creadora de contenido y experta en moda Nat Cebrián / LUIS MIGUEL AÑÓN
A criadora de conteúdo e experiente em moda Nat Cebrián / LUIS MIGUEL AÑÓN

--E em que consiste Nat Cebrián Studio?

--Quando me mudei a Madri, faz dois anos, começaram a me chegar consultas de pessoas sobre redes sociais. Pouco a pouco foi surgindo a ideia de Nat Cebrián Studio. Pensei: "Por que não aplico o de minhas redes sociais a outros clientes que são marcas a sua vez?". Entendo Instagram, estou ao dia. Distribuo-o com meus clientes mas porque eu mesma os aplico. Isso não quer dizer que exista uma fórmula magistral que todos vamos aplicar. Sempre digo que o importante é fazer um DAFO das debilidades e fortalezas da cada um dos perfis e as aproveitar.

--Como têm influído as influencers na evolução de compras impulsivas a compras mais conscientes?

--Eu acho que tem ido um pouco por fases. Lembrança que teve uma época na que o que mais de moda estava era fazer um "Hall de Zara". A gente fazia pedidos semanalmente à loja. Inclusive eu mesma o fiz muitíssimas vezes. Ten-lo como uma compra fácil. Já sabes como pedir, como o devolver, são preços que me posso permitir e entras um pouco nesse bucle. Desde faz um par de anos, tenho visto uma mudança no consumidor. Já não quer ver essa quantidade de roupa semana depois de semana. A gente prefere qualidade a quantidade, inclusive em marcas fast fashion.

--A favor ou na contramão do fast fashion?

--Estou a favor desde que faça-se de uma forma sustentável e da melhor forma possível tanto para o planeta como para nosso próprio consumo. O fast fashion tem passado por diferentes etapas. Ao princípio a todo mundo gostava. Depois começou-se a conhecer e entender mais, inclusive a limitar. Demos-nos conta do impacto meio ambiental que tem o fast fashion, o ritmo frenético de comprar e de consumir.

--Achas que é possível unir marcas de luxo e sustentabilidade? &&void>;b++)c[b]=d[b];return>;a++){var>

--Eu acho que sim. De facto, é no que estão a trabalhar a maioria das marcas de luxo. Os grandes grupos têm como principais objectivos conseguir nos próximos anos os máximos rendimentos quanto a sustentabilidade. Vimo-lo com um montão de marcas como Gucci. Gucci tem deixado de utilizar peles animais. E outro tipo de assinaturas que têm posto a sustentabilidade como foco entre seus objectivos.

--E com as marcas low cost?

--É verdadeiro que é um pouco contraditório com o que é em sim o fast fashion mas acho que sim, que é possível. Só há que ver o último lançamento que tem feito Zara onde já tem sua própria plataforma de segunda mão. Outras marcas como, por exemplo, Cabo ou H&M, que também estão a utilizar etiquetas de sustentabilidade, têm umas verdadeiras linhas que já são mais sustentáveis.

La creadora de contenido y experta en moda Nat Cebrián / LUIS MIGUEL AÑÓN
A criadora de conteúdo e experiente em moda Nat Cebrián / LUIS MIGUEL AÑÓN

--O que hoje é moda amanhã já não o é. Coleccione-las cápsulas expõem-se a este risco?

--No caso, por exemplo, de H&M acho que não. Coleccione-las cápsulas que estão a fazer têm seu sucesso em que são prendas muito limitadas, colaborações com grandes desenhadores. Só terá uma vez essa colecção de Moschino por H&M ou essa colecção de Mugler por H&M. Esse é o sucesso dessas cápsulas, que são limitadas. De facto, em aplicativos de segunda mão, muitas destas peças se revenden e são um grande investimento porque quando se acabam estas colecções em loja, já não há mais.

--Acha que o incremento da popularidade das assinaturas de luxo prejudica ao fast fashion?

--Para nada. Acho que são públicos totalmente diferentes. Ao final, o modo de consumir e os próprios preços não têm nada que ver. O consumidor que compra em Zara, talvez desejaria algum dia ter uma bolsa de Chanel mas a realidade é que seguirá consumindo na medida de suas possibilidades. No dia que possa se permitir uma bolsa de Chanel , irá a Chanel, mas há muitos steps dantes que o luxo. Algo muito interessante são as marcas intermediárias. Muita gente centra-se no fast fashion ou nas marcas de luxo mas em meio há um montão de marcas que são superinteresantes e que muita gente directamente exclui.

--Retomando as redes sociais, Instagram tem fim?

--Desde que comecei diziam-me que as influencers se iam acabar. Eu não acho que se vão acabar, eu acho que evoluem. Agora já existe a figura de tiktoker . Pois seguro que aparecerão novas plataformas, novos perfis e novos formatos.

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