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J. L. Sena (Oblack): "Não competimos com Nike ou Hilfiger porque não fazem gorras como as nossas"
Entrevistamos ao CEO da empresa que fabrica estes complementos com os que já têm posado desde Isabel Díaz Ayuso até Ivan Rakitic ou Alejandro Sanz
Que compartilham Isabel Díaz Ayuso e Kiko Rivera? Que têm em comum o futebolista Lucas Hernández (Bayern de Munique) e o cantor de Party , Rauw Alejandro? A priori, nada. Mas, se jogamos um vistazo a seus respectivos armários, encontraremos um complemento que todos eles usam: as gorras de Oblack Caps.
"Não competimos com Nike ou Hilfiger porque não fazem gorras como as nossas", expõe a Consumidor Global o director geral da assinatura espanhola Oblack Caps, José Luis Sena, ao que entrevistamos para conhecer o segredo do sucesso de seus viseras, que já têm sido baptizadas como as gorras dos famosos.
--Que significa Oblack?
--A 'ou' é de ovelha, e black é de negra. Nossa marca quer representar a todas aquelas pessoas que se sentem únicas e diferentes e seguem seu próprio caminho na vida.
--Por que têm seduzido a futebolistas, cantores e políticas como Isabel Díaz Ayuso?
--Até que nasceu Oblack Caps, ninguém tinha cuidado tanto o complemento gorra. Quando compras uma gorra numa loja, igual lha têm provado 20 pessoas. Quando a compras por internet, te pode chegar numa carteira abollada. Vimos que não se cuidava o envoltorio e apostamos por um packaging em caixa e apresentar o produto envolvido em papel de seda para oferecer a garantia de que essa gorra a usas tu por vez primeira. Estes detalhes, somados à qualidade do produto, têm gostado muito às celebrities.
--De que materiais estão feitas?
--As Classic estão feitas de poliéster e algodão, enquanto as Origins são 100 % de algodão, tirando a grade e o pin metálico.
--Onde as fabricais?
--Agora mesmo temos a fábrica em Chinesa . Estamos a tentar trazer a produção a Espanha, mas não temos conseguido dar com a fórmula que conseguem em Ásia . Os chineses são líderes no que se refere a conhecimentos e fabricação de gorras.
--Em que se diferenciam de uma gorra ao uso?
--Além da qualidade e a apresentação, no estilo, a variedade de cores e o bem que ficam. Fazemo-las com padrões próprios --temos mudado um pouco as medidas--, e muitos clientes dizem-nos que ficam melhor as nossas.
--Como definiria o estilo Oblack?
--A marca tem um estilo atirando a minimalista. Menos, é mais. A colecção Classic é mais minimalista e a Origins tem um pouco mais de detalhe. Mas, sobretudo, fazemos finca-pé nos bons acabamentos e na qualidade dos materiais que utilizamos.
--Todas são unisex?
--Todas são unisex e atemporales. Não passam de moda e as podes usar todo o ano.
--Qual é vosso público objectivo?
--Quando lançamos Oblack, tínhamos em mente um target dentre 17 e 35 anos. Agora, graças à evolução como marca, aos famosos que lhas têm ido pondo e a colaborações com Cruz Vermelha, por exemplo, as leva gente de todas as idades.
--"Disseram-nos que era impossível vender gorras de alta qualidade a preços competitivos…", comentaste numa entrevista. 30 euros é um preço competitivo?
--Se só olhas o preço, 29,95 euros não é barato. Mas, se apanhas outra gorra e compara-la com a nossa, em como está feita, na qualidade dos materiais, na espessura dos fios e na apresentação, é barata.
--Em Footlocker vendem gorras Nike que custam a metade que as vossas, e em Amazon se podem encontrar de marcas como Hilfiger, Levi's ou Calvin Klein também a preços mais competitivos…
--Realmente contra Nike e Tommy Hilfiger não competimos nem pretendemos competir porque eles não fazem gorras como as nossas. Poderíamos competir dentro de Amazon com marcas como Von Dutch ou Goorin Bros (animalitos), com as que competimos quanto a qualidade e apresentação do produto, mas, graças ao acordo que temos com Amazon, nos posicionamos por adiante deles. Quando o comprador põe 'gorra' em Amazon, saímos acima deles.
--Também tendes uma gorra de Omar Montes edição limitada que custa 200 euros e está esgotada…
--Fez-se porque ele queria uma gorra exclusiva com o muñequito de seu logo. Fabricamos dois ou três para ele e a pusemos à venda a um preço muito elevado para ver se a gente estaria disposta a pagar essa quantidade de dinheiro pela gorra de Omar Montes. Tem sido uma espécie de experimento e ficamos gelados ao ver a quantidade de gente que se interessou nela e estava disposta a pagar os 200 euros. Vamos ver se podemos fazer uma colaboração com ele, a fabricar e pôr à venda.
--Tendes previsto algum outro lançamento?
--Nos próximos meses vamos sacar uma edição de gorras beisbol, com o frontal rígido, em 20 cores. Trata-se de uma colecção de gorras não tão urban e sport, sina mais arranjadas, para chegar a outro tipo de público. Também lançaremos umas carcasas para móveis com A casa das carcasas; o primeiro perfume Oblack e uma gorra edição limitada junto à marca de jóias Singularu.
--As gorras nunca passam de moda?
--Desde meu ponto de vista, eu, que uso gorra desde os três anos, acho que nunca passam de moda. Também é verdade que há bicos, e desde faz coisa de dois anos estão na crista dos complementos. Vês nas semanas da moda e todas as grandes marcas incluem gorras em seus desfiles. É o complemento estrela.
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