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O feio negócio da OCU
A organização de consumidores mais importante de Espanha não é trigo limpo
Não digo eu que uma organização, do tipo que seja, não possa se procurar a vida para conseguir rendimentos. É mais, os recursos são imprescindíveis para a sobrevivência de qualquer entidade. Também das que, em princípio, não têm ânimo de lucro.
Mas o da OCU já passa de castaño escuro.
Segundo uma interessante investigação dos colegas do Confidencial, a Organização de Consumidores e Utentes é uma máquina de fazer dinheiro, mais que uma associação de defesa dos consumidores. E a forma de conseguí-lo é muito, muito feia.
O modus operandi da OCU assusta. Segundo a informação publicada, a entidade demanda (ou ameaça com fazê-lo) a grandes empresas, e depois pactua com elas um acordo económico. Assim, o grupo europeu ao que pertence, consegue facturar uns 200 milhões de euros.
"Com a cada campanha mediática, a OCU procura ganhar dinheiro". Um dinheiro cujo rastro perde-se na malha de empresas repartidas por diversos pontos do planeta, como Luxemburgo e Hong Kong. A OCU é o que poderíamos qualificar como um opaco negócio multinacional.
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