Cada vez mais empresas estão a tirar partido da malandragem e a pressionar os clientes para se inscreverem em serviços ou assinaturas que realmente não querem ou, em muitos casos, nem sequer sabem que estão a inscrever-se. É o caso da eDreams, a agência de viagens on-line.
Entre as últimas queixas que detetamos, abundam os utilizadores que afirmam que lhes cobraram 55 euros por se terem cadastrado num serviço premium sem se dar conta.
A treta da eDreams consiste em que quando se reserva um voo oferecem-te uma promoção do valor final que denominam "preço prime". Mas o que parece um simples desconto é na verdade uma assinatura anual dos citados 55 euros.
A única forma de não cair na armadilha é escolher um preço mais caro, que no site aparece como "tarifa sem desconto" e em letra mais pequena. Vamos, que tudo está desenhado para ser uma armadilha.
Quando ao fim de umas semanas chega a taxa extra ao cartão, a raiva é monumental e não faltam os clientes que chamam a estratagema de "roubo" e "vergonha".
Não há muito tempo fizemos eco do custo adicional cobrado pela eDreams por pagar com um cartão de crédito ou débito que não era o que eles recomendavam. E de que a principal associação de consumidores da Europa, Which?, animava os utilizadores a não reservar viagens com esta empresa porque as suas ofertas não correspondem com a realidade.
Mas parece que a eDreams não aprende e continua empenhada em maltratar os seus clientes.