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Sorolla alumia o metro de Shanghái

A luz do pintor valenciano inunda a estação de Longhuazhong Lu com uma exposição de média centena de reproduções

Teo Camino

Una visitante durante la inauguración en el metro de Shanghái de la muestra 'Joaquín Sorolla. Un paseo por la luz' GOBIERNO DE ASTURIAS

Ninguém tem captado a luz do Mediterráneo com tanta maestría como Joaquín Sorolla. Suas obras O pescador (1904), Passeio a orlas do mar (1909) e Garotos na praia (1910) são um bom exemplo disso.

Uma luz, a das pinturas do artista valenciano, que agora inunda o metro de Shanghái com para perto de 50 reproduções de suas icónicas obras relacionadas com o mar, paisagens e retratos familiares.

'Joaquín Sorolla. Um passeio pela luz'

A exposição 'Joaquín Sorolla. Um passeio pela luz' exibe-se nestes dias nas saídas 1 e 2 da estação de Longhuazhong Lu, onde convergem as linhas 7 e 12.

A mostra, comisariada por Branca da Válgoma, conservadora do Museu Sorolla, destaca as obras mestres do artista valenciano para mostrar ao público chinês a "extraordinária arte" de Joaquín Sorolla, um maestro da pintura espanhola de fama mundial, situado já na cúspide das mais importantes colecções e museus.

O quadro 'Clotilde na praia' (1904), de Joaquín Sorolla / PM

As obras

As reproduções respeitam o tamanho, o formato e o enquadrado de maneira muito similar aos originais.

Desta maneira, procura-se levar a cultura espanhola às ruas. Mais especificamente, às galerias subterrâneas do Metro de Shanghái.

Os organizadores

A iniciativa conta com a organização do Instituto Cervantes de Shanghái, a Consejería Cultural da Embaixada e a Associação de Amizade do Povo de Shanghái com os Países Estrangeiros e a Administração de Cultura e Turismo de Shanghái.

Além da colaboração do Museu Sorolla, Turespaña e o Museu de Belas Artes de Astúrias.

Arte Espanhola no Metro

Trata-se de quarta edição de Arte Espanhola no Metro e de outras actividades culturais em outras estações sobre dança, língua e pintura mural. A ideia de levar a arte a espaços públicos começou em 2021, da mão do Museu do Prado com o projecto Encontro com o O Prado, que acercou seu património aos utentes do metro de Shanghái e que depois se apresentou em Pequim e outras cidades de Chinesa.

Detalhe do quadro 'A lagoa de Veneza' (1886), de Antonio Muñoz Degrain / MUSEU NACIONAL DO PRADO

Graças à iniciativa do Museu do Prado, e às outras que lhe seguiram em anos consecutivos, "se conseguiu cumprir as prioridades da acção cultural espanhola", destacam os organizadores.