Netflix une-se ao plano barato de Disney+ depois da fugida de subscritores

A plataforma estuda oferecer um modelo de assinatura com anúncios a mudança de um preço mais baixo

Un chico iniciando su sesión en Netflix  EP
Un chico iniciando su sesión en Netflix EP

Netflix tem comprovado em suas próprias carnes que a concorrência é feroz. A companhia estadounidense tem perdido 200.000 subscritores durante o primeiro trimestre de 2022, período no que obteve uns benefícios netos de 1.597 milhões de dólares, inferiores aos 1.706 do ano anterior. Para tentar levantar-se olha de reojo a seus competidores, como Disney+.

Reed Hasting, cofundador de Netflix , já estuda a possibilidade de oferecer um modelo de assinatura com anúncios a mudança de um preço mais baixo. No caso de seguir adiante com a ideia, este plano estaria disponível para os utentes num ou dois anos.

Interrupção da emissão para a publicidade

Durante anos, Netflix sempre tem estado na contramão da publicidade alegando que esse modelo era mais complexo. No entanto, com a fugida de subscritores, parece que as ideias têm mudado. "Sou fã de dar opções aos consumidores, e permitir que os clientes que queiram uma opção mais baixa e tolerem os anúncios possam a conseguir tem muito sentido", assinala Hasting.

Una televisión con diversas plataformas como Netflix o HBO/ EP
Uma televisão com diversas plataformas como Netflix ou HBO /EP

Desta maneira Netflix continuaria com um modelo que já têm outras plataformas como HBO MAX. Estas companhias contam já com opções baratas de assinatura que interrompem a emissão de séries e filmes para introduzir breves pausas publicitárias.

Subida de preço para as contas compartilhadas

Outro dos pontos de fuga de perda de dinheiro para Netflix são as contas compartilhadas. De acordo com seus dados internos, além dos quase 222 milhões de contas de pagamento activas em Netflix, outros 100 milhões de lares acedem com as credenciais de outro utente.

É por isso que a plataforma se está a propor subir os preços. "Temos que fazer que paguem até verdadeiro ponto por isso", apontou Hastings. No mês passado, a companhia iniciou um programa piloto em Chile, Costa Rica e Peru que cobrará um custo adicional àqueles utentes que compartilhem as credenciais de sua conta com pessoas que vivam fosse do lar.

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