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Netflix e a mudança de hora: olho a teus filhos e o "binge-watching"
A mudança de hora poderia incrementar o tempo que passam os meninos e adolescentes em suas plataformas favoritas, que já tem aumentado um 30 % com respeito a anos passados
Não é um segredo que os menores passam grande parte de seu dia adiante dos ecrãs. Segundo o último estudo sobre hábitos digitais realizado por Qustodio, plataforma de segurança on-line e bem-estar digital para famílias, os menores passam uma média de 45 minutos ao dia consumindo vídeo on-line em plataformas. Isto supõe um incremento do 30 % com respeito a anos anteriores e poderia aumentar a partir deste domingo, quando a mudança de hora convida a ficar em casa e a abusar do 'binge-watching', o que se conhece em espanhol como uma maratona de séries.
As plataformas às que mais recorrem são YouTube, na que costumam estar uma média de 64 minutos ao dia; YouTube Kids, que roza os 68 minutos diários; e Netflix, na que empregam 40 minutos de seu tempo. Precisamente, plataformas como Netflix, HBO, Amazon Prime ou Disney + sabem que os mais jovens são o grosso de seu público. Segundo um relatório elaborado pela Universitat Oberta de Cataluña, o 36 % dos conteúdos mais vistos em 2020 foram títulos criados para preadolescentes e meninos.
Possíveis problemas psicológicos
Este excesso de ecrãs não é nada bom e pode criar dependência psicológica sobretudo em menores e adolescentes. O facto de que se enlace o visionado de episódios sem limite pode causar vício, problemas de sonho e peso e menor autoestima, segundo a análise de Qustodio.
Por isso, desde a plataforma de bem-estar digital para famílias animam aos pais a "estabelecer medidas que assegurem que o tempo que os meninos passam em frente ao ecrã não é excessivo". Assim mesmo, o CEO e fundador da organização, Eduardo Cruz, convida a se apoiar em "ferramentas de controle parental que façam mais fácil o diálogo entre pais e filhos e garantam seu bem-estar digital".
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