O trono das bravas já tem dono. No coração da região de Castilla e León, o júri tem proclamado o campeão da quinta edição do Concurso Internacional Uma de Bravas.
Todos os participantes têm cozinhado ao vivo suas versões, receitas que têm viajado desde Madri, Albacete, Orense, A Corunha, Alicante, Burgos, Salamanca, Valladolid, Segovia ou Guadalajara até o Hotel Rei Sancho de Palencia.
O restaurante Martina de Albacete tem as melhores bravas do mundo
As "bravas Martina 24" do cocinero Javier García Albuger, do restaurante Martina em Albacete, coroaram-se como as melhores do mundo.
O júri tem destacado delas seu perfección técnica, o equilíbrio de sabores, o contraste entre seu cremosidad interior e o exterior estaladiço e a perfección do molho. Todo isso embarca ao comensal num delicioso percorrido pelos sentidos.
Completam o podio
A prata tem sido para o cocinero Ariel Munguía, de Flamma Valladolid, por sua "brava à Flamma", que é a execução perfeita de um espetacular buñuelo de batata muito ligeiro, com muita técnica e acompanhado de um soberbo molho com mole de chiles e o alli-oli.
O podio completa-o Javier Alfaro, do restaurante Bestial by Rossi a Louca de Madri, por suas "bravas bestiales", uma logradísima reinterpretación da receita clássica especiada na que triunfa o sabor.
Um emblema da gastronomia espanhola
Para a presidenta da Diputación de Palencia, Anjos Armisén, o certamen é já "um emblema gastronómico para Palencia e província, porque as bravas são um dos platos mais demandados".
Pôr em valor a riqueza cultural, gastronómica e meio ambiental de nossa terra "é um dos objectivos que temos. Ademais, também procuramos pôr em valor um produto tão tipicamente palentino como é a batata da Ojeda e a Valdivia, considerada por muitos como uma das melhores de todo o país, e, através dela, melhorar seu posicionamento a nível nacional", acrescenta.