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O festival de Pedralbes deste verão, em risco (e deixa fora a artistas como Bob Dylan)

A promotora responsável, Concert Studio, denuncia que a edição deste ano se encontra no ar porque ainda não tem o visto bom da Generalitat

Consumidor Global

Festival Jardins Pedralbes

O Festival Jardins de Pedralbes deste verão encontra-se em vilo e em perigo. A promotora responsável, Concert Studio, denuncia que a edição deste verão se encontra no ar porque ainda não tem o visto bom da Generalitat -responsável pelo palácio e os jardins que o alojan-, segundo tem avançado A Vanguardia e tem confirmado a ACN.

Concert Studio esgrime que levam ano e meio esperando um convênio e dispõem de uma carta assinada pela secretária geral da Presidência durante o mandato de Quim Torra na que se lhes autoriza ao celebrar também neste ano. A Generalitat, por sua vez, garante o futuro do certamen, mas defende que deve se convocar um concurso –que resolver-se-á no final de março– porque há uma segunda promotora interessada no organizar.

Nem Bob Dylan, Rod Steward e Norah Jones

A julgamento da promotora, a Generalitat "não quer fazer o festival" e acha que, passe o que passe com o concurso, já seria demasiado tarde. "Habitualmente, trabalhamos com dez ou doze meses de margem e agora devemos o ter todo pronto em dois. É uma evidência de que não querem o fazer", assegura.

Um cartaz de Bob Dylan / EP
Por isso, Concert Studio já dá por perdidas grande parte das actuações internacionais, como as de Bob Dylan, Norah Jones, Madness, Blondie, The Corrs, Lang Lang, Cat Stevens, Earth Wind & Fire, Rod Steward ou Sting.

A Generalitat diz que celebrar-se-á

Por sua vez, a Generalitat assegura que o festival celebrar-se-á e circunscriben a situação a que a cessão realizada pela Prefeitura de Barcelona à Generalitat do espaço não contemplava a celebração de festivais, sina sozinha de actos institucionais. Por este motivo, o Govern pediu ao consistorio uma modificação de usos, que se realizou no final de novembro.

A autorização para este verão poderia ter-se adjudicado directamente se ninguém mais quisesse organizar o certamen no espaço, segundo a Generalitat, mas outra empresa tem manifestado interesse, pelo que há que realizar um concurso. Agora asseguram que se está a trabalhar com a "máxima diligência" e com "critérios económicos, mas também qualitativos" e com "transparência, participação e interesse geral". O concurso deveria ficar resolvido no final de março. Fontes do executivo recordam que no passado ano (quando o concurso ainda o fez a Prefeitura de Barcelona) se adjudicou no final de abril.