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As 10 filmes que tens que ver dantes de que acabe 2022
Neste ano tem sido um dos mais alentadores em termos cinematográfico, com um regresso às salas de cinema e com novos sucessos de bilheteira
A cada vez falta menos pára que baixe o telón do ano, mas dantes de que comece a obra do próximo, estas são as dez melhores filmes que se estrearam este 2022, um ano dos mais alentadores em termos cinematográficos em comparação com os três últimos, com um regresso às salas de cinema e com novos sucessos de bilheteira.
Neste ano tem tido mistérios sem resolver, enamoramientos não sempre do todo correctos, lutas pela vida rural, metaverso, filmes de animação, ícones do cinema e música do século XX. Às vezes resulta difícil seguir-lhe o ritmo à indústria e são muitos os títulos que acabam passando desapercibidos ou à eterna lista de filmes pendentes. Estas são as dez melhores.
Licorice Pizza (Paul Thomas Anderson)
Votada como o melhor filme de 2022 segundo Cinemanía de 20 minutos, a obra de Paul Thomas Anderson é uma oda ao amor de juventude, difícil, intenso e tão bonito como desgarrador e complicado. 2 horas e 13 min. de uma história imperfectamente romântica.
Alcarràs (Carla Simón)
Sobre aquelas histórias que estão à vista mas que a gente prefere não ver trata Alcarràs. Sobre a luta, pelos melocotones e paraguaios, por nossos direitos, por nossa vida, nosso sustento e nossas tradições. Não tem conseguido se alçar como nominada a filme internacional nos Oscar, mas pouca falta lhe faz para ser um dos filmes imprescindíveis de 2022.
Tudo ao mesmo tempo em todas partes (Dão Kwan, Daniel Scheinert)
O multiverso está de moda, mas isto não é Marvel, nem falta que lhe faz. Os Daniels apostaram e ganharam. Entre artes marciales, risos e melodrama, a história de Evelyn (Michelle Yeoh) dá uma volta de porca às narrações sobre a alteração do espaço-tempo num filme que, já a final de ano, podemos voltar a afirmar que "verdadeiramente o é tudo".
Puñales pelas costas: O mistério de Glass Onion (Rian Johnson)
Em 2019, Rian Johnson trouxe de volta o 'whodunnit' ao Agatha Christie e já então soubemos que Benoit Blanc tinha chegado para ficar. Apesar de ter-se estreado em Netflix uma semana dantes do fim de ano, com seu traje de banho a listras, seu humor incómodo e seus dotes para a dedução, o novo caso do detective interpretado por Daniel Craig tem demonstrado que esta saga de assassinatos tem chegado para ficar.
A pior pessoa do mundo (Joachim Trier)
Ninguém nos avisou de que, com o final dos anos 20, chegariam novas responsabilidades adultas e um grande abismo existencial. Precisávamos mais histórias sobre o medo e deriva-a na que nos submergimos ao cumprir os 30. Uma busca do amor que nunca será como sonhamos.
Pacifiction (Albert Serra)
"Como nos sucede em frente a uma obra impresionista, ao a contemplar tão só adivinhamos as linhas mestres da imagem, que permanecem reduzidas a sua esencia e diluidas por uma mistura cromática quase sobrenatural que bem poderia ter sido inspirada em Gauguin", escreviam em Cinemanía . Esse é o cinema de Albert Serra, sobre o poscolonialismo, a guerra e a política, numa pintura que dista muito do clasicismo de Carracci.
Mantícora (Carlos Vermut)
Entre videojuegos, desejos sexuais, tormentos do passado e e uma falsa sensação de felicidade, encontra-se a história de amor de Diana (Zoe Stein) e Julián (Nacho Sánchez). Dentre os filmes espanhóis deste ano, Mantícora alça-se como "a firme candidata a ser o melhor filme espanhol menos fácil de recomendar".
As bestas (Rodrigo Sorogoyen)
Galiza, Sorogoyen e Isabel Peña e a história de um casal francês que decidiu iniciar uma nova vida numa aldeia espanhola. As bestas é tensão, é thriller rural, é a luta de um casal por um projecto de vida, por seu lar, por manter aquilo que têm conseguido criar contra aqueles que se vêem no direito de lhe o arrebatar.
Rede Rocket (Sejam Baker)
Porque nada é branco ou negro e porque a história de sedução entre uma estrela porno vinda a menos e uma jovem de quase 18 anos pode ser bonita ainda que incorreta. Daqueles filmes que acordam a contradição entre o moralmente correcto e o que sentimos, Baker nos incomoda e, em sua provocação, nos faz partícipes da narração.
Armageddon Time (James Gray)
Nos anos 80, o racismo e o elitismo de uma década na que se achava que ter estudos era sinônimo de sucesso são os protagonistas deste filme de James Gray que, capitaneado pelo jovem actor Michael Banks Repeta (e apoiado pelos sempre magistrales Anne Hathaway e Anthony Hopkins), narra a perdida da inocência que implica enfrentar à realidade.
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