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Eroski, condenada por filtrar o vídeo de Cristina Cifuentes roubando cremes
A Justiça sentencia que a corrente basca de supermercados deve indemnizar à expresidenta da Comunidade de Madri por vulnerar seu direito à intimidem
A Audiência Provincial de Madri tem condenado ao grupo basco Eroski a indemnizar com 30.000 euros à expresidenta da Comunidade de Madri Cristina Cifuentes por não custodiar adequadamente o vídeo no que se via supostamente hurtando uns cremes, já que vulnerou seu direito à intimidem.
Deste modo, a Audiência madrilena declara que a conduta da corrente de supermercados "é constitutiva de uma vulneración do direito fundamental de Cristina Cifuentes a seu intimidem pessoal, garantido no artigo 18 da Constituição".
Um vídeo íntimo e pessoal
Pelo que condena a Eroski a indemnizar à expresidenta madrilena na quantidade de 30.000 euros pelos danos e prejuízos ocasionados, ao se fazer público um vídeo no que aparece a demandante numa situação que se considera íntima e pessoal.
Trata-se de uma sentença da secção vigésima da Audiência Provincial de Madri que estima em parte o recurso de apelação interposto pela defesa de Cifuentes contra a sentença de janeiro de 2022 do Julgado de Primeira Instância número 82 de Majadahonda (Madri) que desestimó a demanda da expresidenta por vulneración de seus direitos.
O despedimento de Cifuentes
Cristina Cifuentes demitiu o 25 de abril de 2018 como presidenta da Comunidade de Madri poucas horas após a difusão de um vídeo gravado em 2011 num supermercado, quando foi surpreendida supostamente hurtando uns cremes, depois de várias semanas envolvida na polémica pelas supostas irregularidades na obtenção de um mestrado na Universidade Rei Juan Carlos de Madri, das que depois foi absolvida.
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