As pensionistas respiram aliviados, ao fim. As pensões não contributivas, bem como o Rendimento Mínimo Vital (IMV), subirão em 2024 um 6,9%, enquanto a pensão mínima de viudedad com ónus familiares incrementar-se-á um 14,1%, desde os 905,9 euros actuais ao mês até para perto de 1.033,6 euros mensais.
A ministra de Inclusão, Segurança Social e Migrações, Elma Saiz, tem informado destas subidas em sua conta de Twitter , desde onde tem querido mandar uma "mensagem de tranquilidade e garantia aos pensionistas de hoje e do manhã".
Uma subida progressiva
A segunda pata da reforma de pensões, aprovada em março deste ano e centrada na obtenção de rendimentos para garantir a sustentabilidade do sistema, contemplava melhoras também nas pensões mínimas contributivas.
Mais especificamente, a norma estabelece que estas experimentarão, desde 2024 e até 2027, uma subida progressiva superior ao IPC para assegurar que ao final de dito período não sejam inferiores à ombreira da pobreza calculado para um lar composto por dois adultos.
A inflação
A inflação média do período dezembro de 2022-novembro de 2023 situou-se, a falta de confirmar-se o dado avançado, num 3,8%, pelo que toda a subida que supere essa percentagem irá na senda marcada pela reforma.
Será precisamente nesta percentagem, o de 3,8%, no que subirão as pensões contributivas no próximo ano, em função da reforma que se aprovou na anterior legislatura e que une as pensões à evolução do IPC.
O que chegará ao bolso
De aplicar para as pensões mínimas contributivas a mesma subida anunciada para as não contributivas, de 6,9%, as primeiras aumentariam aproximadamente entre 16,5 e 100 euros ao mês, dependendo da classe de pensão e das circunstâncias pessoais.
A de viudedad com ónus familiares fá-lo-á em maior medida, com 127,7 euros mais ao mês que em 2023, como resultado de sua revalorização num 14,1%.
Um pequeno alívio
A vice-presidenta segunda e ministra de Trabalho e Economia Social, Yolanda Díaz, tem sublinhado em sua conta de 'X' (dantes twitter) que esta subida das pensões "aliviará as dificuldades do dia a dia, garantindo mais estabilidade e segurança".
"Quando dizemos que vimos a melhorar a vida da gente não é algo abstrato. Demonstrámo-lo com factos", tem remarcado a vice-presidenta segunda do Governo.