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Que dias são a greve de autocarros e taxistas

O sector convoca esta greve para reivindicar a aposentação antecipada por causas de peligrosidad da profissão

Ana Siles

taxi portada

Taxistas e condutores de autocarros pôr-se-ão em greve proximamente. Esta começará o 28 de outubro e manter-se-á durante os dias 11, 28 e 29 de novembro, 5 e 9 de dezembro. A partir de 23 de dezembro será uma greve indefinida.

A Associação Nacional do Táxi tem transladado seu apoio à greve convocada pelos sindicatos CCOO e UGT no sector do transporte de mercadorias e de passageiros em estrada (camiões e autocarros). Assim, uns 100.000 taxistas de toda Espanha se somam à reivindicação da aposentação antecipada para os condutores profissionais por causas de peligrosidad da profissão.

O sector denuncia a peligrosidad da profissão

Antaxi, que representa ao 95% do táxi em Espanha, tem emitido um comunicado no que explica os motivos da próxima greve. "Exigimos que se nos apliquem os coeficientes redutores para aceder a uma aposentação antecipada, devido à penosidad de nossa profissão, junto a nossos colegas transportadores", sustenta a associação.

Vários táxis numa parada de Barcelona, onde o cliente deve pagar se se lhe esquece algo / PIXABAY

"É evidente para todos que temos um cúmulo de doenças derivadas de nosso trabalho que não são reconhecidas e agora é o momento para enfrentar este grave problema", acrescentam. Além dos taxistas, CCOO e UGT têm assegurado que a greve dos caminhoneiros e condutores de autocarros também concierne aos autónomos que trabalham no sector, aos que instam a apoiar e secundar os desempregos.

E os autónomos?

Os sindicatos explicam que o progresso da aposentação por peligrosidad da profissão também aplicar-se-lhe-ia aos autónomos, pelo que também podem se unir, ainda que ao não ser assalariados, tratar-se-ia de um cesse temporário de sua actividade.

Autocarros de Madri / EMT

Em Espanha há em torno de 250.000 caminhoneiros assalariados, ainda que os sindicatos esperam que os autónomos se somem à convocação, pelo que a cifra poderia chegar aos 500.000 trabalhadores. Também afecta aos condutores de autocarro, cuja única cifra oficial é de 98.000 trabalhadores, ainda que incluindo todo o emprego no sector.

Alternativas de transporte

Durante os dias da greve, os utentes poderão utilizar outras alternativas de transporte como os VTCs. Por exemplo, Uber, Cabify ou Bolt, a plataforma européia que também funciona em várias cidades do mundo, oferecendo um serviço similar ao das anteriores.

Um carro e dois patinetes Bolt, a concorrência de Cabify e Uber / EP

A diferença dos táxis, estes veículos oferecem tarifas fixas. Para estabelecer os preços, estes aplicativos partem de um preço baseie e um custo adicional que se incrementa segundo a distância percorrida. Ademais, há que ter em conta que em momentos de alta demanda, como em horas ponta ou eventos especiais, o preço pode se incrementar.