O Índice de Preços de Consumo (IPC) subiu o 0,8 % em maio com relação ao mês anterior e incrementou sua taxa interanual quatro décimas, até o 8,7 %, pelo encarecimiento das gasolinas e dos alimentos, segundo os dados avançados publicados nesta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Deste modo, a inflação retoma neste mês de maio as ascensões após que em abril se moderasse 1,5 pontos inesperadamente, até se situar no 8,3 %. O dado de maio, que deverá ser confirmado por Estatística em meados do mês de junho, está 1,1 pontos por embaixo do bico de março, quando o IPC chegou a atingir o 9,8 %, sua taxa mais alta em quase 37 anos.
Os produtos que sobem de preço
Segundo o INE, a escalada do IPC interanual até o 8,7% em maio deve-se, principalmente, às subidas dos preços dos combustíveis e dos alimentos e bebidas não alcohólicas, maiores que as experimentadas em maio de 2021.
Na semana passada, o preço médio da gasolina em Espanha tocou um novo máximo histórico ao situar-se em 1,94 euros por litro, atingindo cifras inéditas por segunda semana consecutiva, enquanto o diésel, apesar de baixar um 1,06 %, até os 1,867 euros o litro, seguiu marcando um preço maior que na média da União Européia (1,856 euros o litro).
Os que baixam
Em mudança, o INE assinala que baixaram os preços da electricidade, em frente ao repunte registado em igual mês do ano passado.
O INE publicará os dados definitivos do IPC de maio o próximo 10 de junho.