O 37 % dos jovens de 14 a 25 anos os países da UE têm admitido numa encuesta que têm comprado no último ano um ou vários produtos falsificados deliberadamente, o que supõe quase triplicar a cifra de 2019, uma taxa que no caso de Espanha é ligeiramente superior à média européia, ao se situar em 45 em cada cem.
Assim se reflete na edição de 2022 do barómetro da propriedade intelectual entre os jovens Intellectual Property and Youth Scoreboar, publicado nesta quarta-feira pelo Escritório de Propriedade Intelectual da União Européia (Euipo), com sede em Alicante, onde se oferece informação actualizada sobre a conduta dos jovens com relação às falsificações num contexto pospandémico.
Os produtos falsificados que mais se compram
Os produtos falsificados que os jovens costumam comprar sabendo que não são originais são roupa e acessórios (17 %), seguidos do calçado (14 %), os dispositivos electrónicos (13 %) e os produtos de higiene, cosméticos, cuidado pessoal e perfumaria (12 %).
No entanto, também se engana aos jovens para que comprem falsificações, segundo o relatório da Euipo, que aponta que a aquisição não intencionada se situa no 37 %, já que os interrogados admitem as dificuldades para distinguir os produtos autênticos dos que não o são.
Amazon e as falsificações
Na última edição do Relatório de Protecção de Marca, Amazon repassa as ferramentas que utiliza para proteger a marcas e a colaboradores comerciais das falsificações.
Mais especificamente, a companhia mostra um avanço significativo em três áreas finque: o estabelecimento de controles preventivos para proteger a loja de Amazon; ferramentas que permitem aos titulares dos direitos de propriedade industrial e intelectual colaborar com o marketplace na protecção de suas marcas; e acções para responsabilizar aos infractores.