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Fecha o Mobile: mais público, algo de metaverso e 5G, mas poucos lançamentos inovadores
O MWC 2022 de Barcelona põe fim à presente edição com um formato híbrido que tem vindo para ficar, sem grandes novidades quanto a dispositivos móveis e eclipsado pelo conflito bélico
O Mobile World Congress 2022 ainda não é o que era em 2019, mas a cada vez se lhe parece mais. A presente edição finaliza com um grande sucesso de convocação (XX visitantes) nos tempos que correm e com novidades interessantes no que ao metaverso, a inteligência artificial, a 'nuvem' e o internet das coisas se refere, mas sem grandes lançamentos de dispositivos móveis e com um 5G que não termina de arrancar em Espanha nem é uma prioridade (ainda) para os consumidores. Ao mesmo tempo, a invasão russa de Ucrânia tem eclipsado o impacto nos meios do certamen barcelonés.
"Dantes os telefones eram a estrela do show. Agora já não o são e outros dispositivos, como os PC, têm ganhado terreno", resume a presidenta de Creative Strategies e fundadora de The Heart of Tech, Carolina Milanesi, na mesa redonda de clausura do MWC 2022 organizada por GSMA . "Neste ano ninguém destaca uma única coisa. Falam do metaverso, do 5G, de inteligência artificial, e, sobretudo, a gente está feliz de poder compartilhar, a nível humano, palestras sobre tecnologia", aponta Mónica Paolini, directora de Senza Fili, sobre o sucesso de público na edição Connectivity Unleashed (conectividade desatada). Todos os palestrantes têm coincidido em que o metaverso está ainda numa fase "incipiente", que tem "bem mais potencial" do que se pôde ver nas dêmos da feira, e que precisará toda a potência do 5G, para o que "temos muito por melhorar".
Que foi dos lançamentos de móveis?
Nem Xiaomi, nem Samsung, nem Apple (não vai), as três empresas que mais móveis vendem em Espanha, têm apresentado novos dispositivos no MWC. De facto, das cinco marcas mais demandadas em nosso país, só Realme tem lançado novos dispositivos (o GT 2 e o GT 2 Pró).
Oppo, a quarta que mais terminais vende, tem optado por lançar um cargador ultrarrápido, e Huawei, que se caía do top 5 no final de 2021, tem apostado por dar a conhecer seus novos portáteis e tabletas. Xiaomi, por sua vez, tem atirado da marca Pouco (Pouco X4 Pró 5G e Pouco M4 Pró) e de protótipos como o Ciberdog e o televisor transparente, mas lançou o Redmi Note 11 uma semana dantes da feira.
*EM AMPLIAÇÃO
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