A indústria do videojuego em Espanha esta de enorabuena, já que a diferença de muitos sectores tem resistido a pandemia. Um 75 % das empresas que se dedicam a este sector não têm sofrido perdas económicas e ademais, um 90 % destas têm mantido seu modelos, segundo os dados do Livro Blanco do Desenvolvimento Espanhol de Videojuegos em Espanha 2020.
Assim mesmo, estes últimos dados publicados pela instituição correspondem a 2019, um ano dantes da pandemia, ainda que o livro dedica um apartado sobre a crise sanitária.
Consolidar o auge do sector
O sector já estava em alça desde 2019 quando facturar 920 milhões de euros. Em 2020 prevenian um augmento de 1.104 milhões de euros, uma cifra que ainda não se atingiu, mas desde o sector se espera que a pandemia não reduza as estimativas de facturação. Sina todo o contrário, já que o confinamiento e as restrições têm feito que se jogue a videojuegos mais que nunca.
Emanuele Carisino, secretário técnico de DEV, a gremial do videojuego espanhol, precisa que apesar tenha consumido mais videojuegos a nível global pela pandemia, o mais provável é que os mais beneficiados não sejam estudos espanhóis, sina grandes empresas estabelecidas em Estados Unidos ou Chinesa, as duas grandes potências do sector.
Espanha décimo mercado mundial
Assim mesmo, Espanha é o décimo mercado mundial em facturação. Ainda que apresenta uma realidade muito diversa, já que poucos estudos grandes englobam a maior parte da facturação e há um grande número de empresas pequenas. Estas, ademais, têm problemas para aceder a um financiamento e sair ao estrangeiro. Segundo os dados, o 61% do total da indústria tem uma facturação por embaixo dos 200.000 euros anuais, enquanto só o 4% dos estudos espanhóis tem um volume de negócio superior aos 10 milhões de euros. O peso deste último sector -o dos grandes estudos- é patente: seu volume de negócio equivale ao 70% de toda a indústria.
Quanto a emprego, os dados fechados a 2019 ascendem a 7.320 empregos directos, um 6,1 por cento de incremento com respeito ao ano anterior. As perspectivas neste sector para 2020 são boas, já que calcula-se que o seguirá crescendo até os 8.500 empregos em 2023. Ainda que uma de cal e outra de areia, porque mais da metade dos estudos declara ter problemas para encontrar os perfis profissionais que demanda, há um claro desequilibro entre a oferta e a demanda. Ademais, os empregados do sector são homens jovens, quase a metade dos empregados têm menos de 30 anos e um 90 % esta por embaixo dos 45. Umas cifras que também refletem um grave problema quanto à becha de género: as mulheres só representam o 18,5% dos trabalhadores da indústria do videojuego.