Eleger um nome é uma das decisões mais disputadas dos progenitores. Que goste a ambos, que a família o saiba pronunciar, que seja original, que signifique, que homenagem a um ser querido, etc. Tudo é questão de gustos, preferências e como não, da época na que se viva. De facto, há muitos nomes que usavam frequentemente nossos antepassados, e a dia de hoje mal se usam; alguns inclusive estão em perigo de extinção.
E é que, os nomes fazem parte da moda e sociedade da cada momento. Isto é, há alguns que são muito comuns durante anos que depois deixam do ser. Daí que tenha alguns mais associados a pessoas de uma avançada idade e outros que triunfam nas novas gerações.
Os nomes em perigo de extinção
Isso é o que tem ocorrido a nomes como Urraca, Canuta e Prepedigna. Tal e como aparece no Instituto de Estatística e Cartografia (IECA) um dos nomes com maior idade média (84,9) de Espanha em 2021 foi Afrodisia, das que há tão só 22 mulheres em todo o país. Assim mesmo, actualmente há 20 pessoas que se chamam Nicefora, outras 20 Eladinas, 34 Acracias e 34 Fraternidad. Ademais, a idade média de todas elas ronda os 80-85 anos.
Assim outros de mulher que também estão à beira da extinção são Redosinda com tão só 20 mulheres baptizadas assim ou Cirina com um total de 20 registros. No caso dos homens, os nomes que parece que cedo perder-se-ão são Frumencio, Acindino, ou Auspicio. Ao invés, nomes como Triana, Vega ou Ian que dantes mal se usavam, a cada vez estão mais de moda com idades médias muito baixas (6 anos). Do mesmo modo, também há alguns que seguem sendo os mais repetidos na actualidade como são o caso de Antonio, Manuel e José e de mulheres são María do Carmen, María e Carmen.