O custo da vida viu-se afectado, ao igual que no resto de cidades analisadas, pela inflação, registando uma subida "notável" de alimentos e produtos básicos. Mas há cidades bem mais caras que outras e das 100 com os preços mais altos, há duas espanholas.
Madri e Barcelona ocupam os postos 83 e 75, respectivamente, no ranking de cidades com o custo da vida mais caro em 2023, subindo sete e três postos com respeito ao ano anterior, segundo tem informado Mercer, que tem analisado a evolução de preços numa cesta a mais de 200 bens e serviços em 227 cidades dos cinco continentes.
Quais são os produtos mais encarecidos
Concretamente, na capital espanhola o açúcar tem sido o produto que mais se tem encarecido em 2022, com um incremento a mais de 80%. Seguem-lhe a mantequilla (61%), o azeite (43%) e a cesta (27%). O combustível é o único produto que sofreu um descenso, próximo ao 8%.
Por sua vez, em Barcelona os incrementos foram algo mais moderados, 79% no caso do açúcar, 45%, a mantequilla, 36%, azeite e 25%, cesta básica. Ao igual que em Madri, cai o 7% o preço dos combustíveis. Apesar do alça dos preços, o director do área de Career de Mercer, Juanvi Martinez, tem explicado que Madri e Barcelona seguem mantendo "um grande atractivo" para os trabalhadores expatriados e têm conseguido desde o início de ano "controlar a escalada de preços".
As cidades mais caras
Hong Kong volta-se a situar como a cidade mais cara do mundo para o pessoal expatriado das empresas, segundo o ranking de Mercer. Segue-lhe Singapura, que sobe seis postos desde o ano passado, e desloca a Zurique ao terceiro.
Um total de cinco cidades européias figuram entre os dez primeiros postos com o custo de vida mais caro, das quais quatro estão em Suíça , sendo estas, além de Zurique, Genebra, Basilea e Berna. A quinta é Copenhague, em Dinamarca. Outras das cidades mais caras de Europa são Londres (17), Viena (25), Ámsterdam (28), Praga (33), que sobe 27 postos desde o ano passado, e Helsinki (34).