Ante a pergunta de se gostamos o chocolate, da resposta costuma ser sempre a mesma: sim. Segundo os dados do Relatório Anual 2022 elaborado por Produlce , em media a cada espanhol consome 5,5 kilogramos de cacau e chocolate ao ano, um 30,1 % do total do sector.
Este doce, que com o passo dos anos se consolidou como um produto artesanal com uma clara aposta inovadora, o consumimos de diferentes maneiras. Na maioria dos casos, um 35,2 %, optamos pela tableta de chocolate, a de sempre, mas num 22,4 % também nos decantamos pelo tomar soluble ou à xícara. Seu consumo em forma de bombón supõe o 18,2 %, e em formato snack o 12,2 %. O restante 12 % tomamo-lo como creme de untar.
Chocolate para celebrar
Estes dados demonstram que o cacau segue presente a nossas vidas e que se incrementa nesses momentos nos que celebramos ou nos tomamos um respiro.
Ainda que em Espanha estamos por embaixo da média européia no consumo de chocolate, a facturação deste doce atinge os 1.708 milhões de euros (25,3% do total do doce).
O cacau e o chocolate como dinamizadores económicos
Estas cifras impulsionam o emprego do sector e mostram que por trás da produção de chocolates e cacau há uma forte consolidação do emprego estável entre os mais jovens. Esta categoria, que gera actualmente 6.520 postos de trabalho, se converteu na categoria mais empleadora do doce, com uma quarta parte do total do sector. Em 2022 destacou especialmente o incremento na percentagem de contratos indefinidos entre os mais jovens, que passam de 60 % a um 69 %. Por sua vez, o emprego feminino já é maioritário na categoria, com um 59 % do total.
Quanto às exportações, esta categoria encontra-se em terceira posição do total da indústria do doce com 498 milhões de euros. França, Portugal e Reino Unido consolidam-se como primeiros destinos destas exportações e o mercado de Alemanha assalta a quarta posição do ranking com um importante crescimento que eclipsa o também espectacular incremento das exportações a Itália, que cai ao quinto posto. O resto do top tem também mostra crescimentos, com Marrocos, Países Baixos, Bélgica, Suécia e Estados Unidos.