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Do campo à mesa: estes três alimentos multiplicam seu preço por mais de sete
No passado mês de fevereiro, os limões custavam nos lineares das lojas um 1.069% mais que o preço pago aos agricultores
Os protestos dos agricultures espanhóis ocuparam as estradas e as capas dos jornais durante o mês de fevereiro. Agora, a princípios de março, os dados do Índice de Preços em Origem e Destino dos alimentos (IPOD) que elabora mensalmente a organização agrária COAG dão a razão aos camponeses.
Os preços dos alimentos multiplicaram-se por até mais de onze ao passar do campo até a mesa, durante o passado mês de fevereiro, num contexto marcado pelo alça da inflação e o impacto da seca nas produções.
Três alimentos que multiplicam seu preço por mais de sete
Por exemplo, os limões custavam nos lineares das lojas um 1.069% mais que o preço pago aos agricultores no campo, isto é, 11,69 vezes por em cima, ao marcar uma cotação de 0,16 euros por quilo em origem e vender-se em destino a uma média de 1,87 euros.
Igualmente, os preços dos plátanos se revalorizaron 7,81 vezes do campo à mesa, passando de 0,26 euros em origem até os 2,03 euros no ponto de venda ao público. Enquanto as lechugas multiplicaram seu preço por sete, ao passar de um preço de 0,17 euros por quilo ao agricultor a 1,19 euros ao consumidor.
Outras subidas
Por sua vez, os alhos multiplicaram por 5,63 seu custo desde a cotação no campo até o preço de venda ao público nas lojas, ao passar de cotar a 1,17 euros por kilogramo em origem para vender-se em destino a uma média de 6,59 euros por quilo.
Em general, os produtos agrícolas multiplicaram ao fechamento de janeiro seu preço por 4,68 desde a cotação no campo até o preço de venda ao público nos lineares, enquanto os derivados da ganadería (frango, porco, coelho ou ovos) fizeram-no por 3,03.
A carne também se dispara
Assim mesmo, o preço do kilogramo de ternera passou de 5,48 euros em origem a 21,05 euros por quilo nos pontos de venda ao consumidor, isto é, um mais 284%.
Enquanto no caso do cordeiro, seu preço multiplicou-se um mais 4,1%, passando de 4,61 euros do quilo em origem aos 18,96 euros em destino, o que supõe mais 311%. Deste modo, o IPOD de produtos agrários e ganadeiros publicado por COAG situou-se durante o mês de fevereiro em 4,33.
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