As gasolineras vêem incrementar sua asfixia económica em plena escalada dos preços dos combustíveis. De facto, o 20 % delas registam níveis elevados ou máximos de risco de impago, em frente ao 60 % que apresenta valores baixos ou mínimos, segundo os dados que tem oferecido a plataforma Insight View de Iberinform Crédito e Caución.
Tal e como recolhe o relatório publicado nesta quinta-feira, aquelas gasolineras fundadas na última década são as mais prejudicadas, já que o risco de impago se eleva até o 29 %. Enquanto, entre as gasolineras com 10 e os 25 anos de antiguidade este ratio situa-se no 15 % e cai até o 12 % entre as a mais de 25 anos.
A capacidade de pagamento e solvencia das gasolineras
As gasolineras têm conseguido sustentar durante a fase inicial da pandemia ratios importantes para medir sua capacidade de pagamento como os de solvencia (2,16 vezes), liquidez (1,74 vezes), tesorería (1,53 vezes) e disponibilidade (0,61 vezes).
Não obstante, estes ratios ainda não recolhem o impacto da evolução do sector em 2022, marcada pelo incremento de preços do combustível e o aplicativo de bonificaciones por litro.
O preço da gasolina atinge um novo máximo histórico
Cabe destacar, que o preço da gasolina volta a atingir um novo máximo histórico ao repuntar até os 1,968 euros por litro, depois de registar uma subida de 1,44% com respeito a sete dias atrás, segundo dados do Boletim Petroleiro da União Européia.
No entanto, esse custo médio inclui os impostos, mas não reflete o desconto que entrou em vigor desde o passado 1 de abril de ao menos 20 céntimos por litro, já que há descontos superiores, dependendo da petrolera.