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A prova: assim funcionam as camisas espanholas antilamparones

Os dois principais pilares da assinatura Sepiia são a tecnologia e a sustentabilidade, por isso aposta por materiais mais eficientes e de produção nacional

Estefania Oliver

Sepiia

Ter que entrar a uma reunião e se dar conta, minutos dantes, de que a camisa leva alguma pequena mancha ou lamparón pendurando é um temor que muitos padecem, quase, a diário. Mas não é o único incomodo com segundo que prendas. As arrugas são também grandes inimigas.

No entanto, por sorte, algumas assinaturas, para tranquilidade de muitos, têm pensado em isso e têm desenhado e comercializado um catálogo que, ainda que pareça arte de magia, repele as manchas, transpira e evita o passado diário. Sepiia é uma das marcas espanholas que tem ganhado grande popularidade por conseguir o que, até o momento, parecia impossível. Suas camisas e t-shirts não são indestructibles, mas facilitam a vida em mais de um sentido.

Provas com vários líquidos

Mas, ao final, a pergunta do milhão é: realmente estas prendas repelen as manchas de todo o tipo? A equipa de Consumidor Global tem submetido várias prendas de Sepiia a algumas provas para comprovar se, em realidade, são eficazes. Um refresco, um café quente com leite, um batido de chocolate e veio tinto.

As camisas, disponíveis em manga curta ou longa, têm já uma textura que chama a atenção desde do princípio. Pelo geral, são algo mais grossas do normal e rígidas, sobretudo nos punhos e o pescoço, ainda que os pólos sim são algo mais frescos e isso se agradece. Por isso, não se arrugan com tanta facilidade e é verdade que não requerem de um passado para um uso diário. Derramar um café ou um batido sobre elas é a forma mais fácil para se dar conta de que a tecnologia de Sepiia funciona, ainda que há ainda alguns tintes ou rastros que se lhe resistem. É o caso do vinho tinto. Também se escorrega e se elimina de forma rápida sobre a prenda, mas deixa algumas pequenas manchas sobre a mesma. E se passa a um produto de carácter mais pringoso, como um sirope de caramelo ou chocolate, com a ajuda de algo de água acaba desaparecendo, ainda que é possível que a prenda fique, ao final, um pouco pegajosa. Assim, com a maioria de líquidos que podem derramar com um uso habituais, como uma cerveja, uma bicha ou um café, a camisa faz seu papel, mas ainda tem margem de melhora. E ainda que são prendas transpiráveis, o tecido tem uma espessura não se sente do todo ligeiro e isso pode incomodar um pouco, ao princípio, até que o utente se acostume.

Tecnologia e sustentabilidade

O objectivo dos criadores de Sepiia com sua roupa é que o utente "se senta melhor ao final do dia" e conte com "uma segunda pele inteligente", asseguram a Consumidor Global. Este fim que, a priori, pode resultar muito singelo tem requerido de numerosas provas até contar com a tecnologia e os materiais necessários para conseguir afugentar as manchas e os lamparones. "Temos precisado um ano e meio de desenvolvimento, de provas com fios e diferentes matérias primas com vários provedores --de Espanha e Portugal--, até dar com o resultado que procurávamos mas, inclusive assim, estamos sempre num constante processo de melhora", assinala o CEO de Sepiia, Federico Sainz de Robles.

Os dois pilares principais da marca são sua tecnologia própria e a sustentabilidade, com uma produção mais eficiente e uma maior duração de prenda-las, algo incomum numa indústria a cada vez mais fast fashion. Os preços oscilam entre os 35 euros das t-shirts de manga curta mais básicas até os 100 euros se opta-se por uma camisa com nanopartículas biocerámicas para uma melhora geral do metabolismo. "Consideramos que é um preço justo e todos nossos custos são públicos", conclui Sainz.