Aos espanhóis gostam de um bom chapuzón: segundo a Associação Espanhola de Profissionais do Sector Piscinas (ASOFAP), em 2021 construíram-se mais de 30.000 piscinas novas, um 5,2 % mais que em 2020. As que mais aumentaram, um 10 %, foram as piscinas residenciais.
Enquanto em outros sectores a pandemia tem suposto um grande bache, a associação considera que no das piscinas tem servido de "revulsivo", o que faz que as previsões para este ano sejam "muito positivas".
Aos espanhóis gostam de um bom chapuzón: a indústria das piscinas representa um 7 % de nível global
Espanha ocupa a quarta posição a nível mundial neste sector, por trás de Estados Unidos, Brasil e França. Ao todo, conta com um parque a mais de 1,4 milhões de piscinas de uso residencial, público e colectivo, o que representa um 7 % a nível global. A dia de hoje, há 2.500 empresas e mais de 70.000 trabalhadores nesta indústria. Quem melhores resultados estão a registar, com incrementos de até um 25 %, são fabricantes e revendedores.
Para além deles, a indústria piscinera está a crescer a nível geral entre suas três linhas de negócio: a nova construção representa o 40 %; a renovação o 26,3 %; e os serviços de manutenção um 33,7 %. Todo isso, em palavras da ASOFAP, configura um mercado "muito consolidado e bem posicionado".
Os reptos do sector das piscinas debater-se-ão em Ifema
Face a este ano, os principais reptos aos que se enfrenta o sector são encontrar solução a problemas como a falta de mão de obra qualificada, o intrusismo trabalhista e a alavancagem da formação e titulaciones específicas para a instalação e a manutenção de piscinas.
Estes horizontes, segundo tem recordado ASOFAP, debater-se-ão na terceira edição da Feira de Tecnologia e Inovação para Instalações Acuáticas, Tecnova Piscinas, que organiza Ifema entre o 22 e o 25 de fevereiro em seu recinto ferial.