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Os truques do Dr. Carlos Jaramillo para comer são no chiringuito, numa barbacoa e no avião

O verão é sinônimo de excessos, mas só com seguir umas pautas muito singelas é possível se alimentar de forma saudável quase em qualquer lugar

Teo Camino

chiringo

O doutor Carlos Jaramillo, especialista em nutrição clínica e em medicina funcional, desvela alguns de seus truques para comer são no chiringuito da praia, numa barbacoa com amigos, e inclusive num avião.

O doutor Carlos Jaramillo após uma carreira / CEDIDA

"É muito fácil. Basta com conhecer a dose da cada alimento, decantarse pelos produtos naturais e evitar certos platos e condimentos", aponta Jaramillo.

Comer são numa barbacoa

Às vezes, comer saudável numa barbacoa é missão impossível, mas, com um pouco de previsão, tudo é possível. "Compra carnes naturais, vegetais frescos, queijos maduros para comer dantes, e evita os molhos barbacoa, que são puro açúcar com saborizantes artificiais. Vê a por os condimentos naturais como o tomillo, alho, pimiento, tomate, etcétera", aconselha o doutor.

E quanto a vinho e cerveja? O experiente tem-o claro: "Toma-te uma ou duas copas de vinho, não 17. O mesmo com a cerveja. Moderación. Se queres comer um postre, compartilha-o. Um pode comer de tudo, mas poquito".

E num chiringuito?

Alimentar-se mau por costume e ir ao chiringuito, "é como acender uma fogueira com papel: produzir-se-á uma grande llamarada", adverte Jaramillo.

Vários platos que se servem num chiringuito, alguns são fritados e outros são arrozes / GRUPO TRAGALUZ

"Se tens bons hábitos, um bom estilo de vida, fazes exercício, cuidas teu sonho e tuas emoções, e vais-te a um chiringuito a dar-te um gosto, não por pressão, e o fazes de vez em quando, é como acercar o jornal a uma fogueira apagada", explica o doutor, quem assegura que as festividades são 20 dias ao ano, pelo que, se a pessoa se cuida os outros 345 dias, "não passa absolutamente nada" por se dar um prazer de vez em quando no chiringuito.

No avião é mais complicado

Após tantísimas críticas, há algumas aerolíneas que têm melhorado sua comida, mas "são as menos", aponta o doutor, quem assegura que nos voos curtos não come nada, um café, no máximo.

Duas hospedeiras com mascarillas a bordo de um avião / UNSPLASH

"Disto que passam, que me vou comer? A proteína de origem desconhecida? A salada com azeite de milho e açúcar? Quando tenho que apanhar um voo longo, me levo minha própria comida num táper", se sincera Jaramillo, quem opina que as aerolíneas têm uma grande oportunidade para mudar e melhorar sua oferta gastronómica.