A causa de uma grande percentagem de casos de cancro está relacionada com o estilo de vida como o consumo de fumo e álcool ou o tipo de alimentação. De facto, a obesidad está por trás de um da cada cinco cancros.
Estes dados sustenta-os numa entrevista com Efe a doutora Marina Pollán, exdirectora do Centro Nacional de Epidemiología do Instituto de Saúde Carlos III, que assegura que ao redor do 20 % das patologias aparecem pelo excesso de importância, a inactividade física, o consumo de álcool ou uma nutrição deficiente, o que significa que poderiam se prevenir.
Renunciar aos estímulos
Marina Pollán assegura a Efe que a obesidad se relaciona com muitos tumores: cancro de mama, de esófago, colorrectal, de endometrio… "A obesidad influi em muitos tipos de tumores que são bastante frequentes", expõe a doutora, que alerta de que essa estimativa aumentará nos próximos anos porque a obesidad cresce a sua vez no mundo. O índice de massa corporal meio é agora bem mais alto que nos 90.
Alimentos que há que evitar
O álcool seria o primeiro produto em tachar da lista, ou ao menos teria que limitar seu consumo. Relaciona-se com todos os tumores do tracto digestivo, incluído o hígado, e com o cancro de mama. Há evidências de que as mulheres que seguem uma dieta de tipo mediterráneo têm menos risco de sofrer cancro de mama. A pesquisadora pede que ao menos se reduza o consumo de produtos ultraprocesados e processados e aqueles que têm gorduras saturadas. "A carne processada, por exemplo, já sabemos que aumenta o risco do cancro de colon", explica.
E daí alimentos são esses? Por exemplo as hamburguesas, as salchichas e os embutidos, incluído o presunto. "O presunto está menos processado porque o único que se faz é o salgar e o conservar, mas não temos suficiente evidência como para tirar da lista". A mensagem é que se limite o consumo de embutidos e sobretudo que se coma mais verdura e mais fruta.
Vencer à tentación
Marina Pollán acha que se a sociedade está bem informada demandará de maneira natural produtos mais sãos, por isso acha que às correntes alimentares se lhes deve pedir o esforço de informar bem sobre como afecta à saúde os produtos que vendem.
Por isso põe em valor o sistema de etiquetado de Nutriscore, que permite comparar produtos similares em termos nutricionais, e considera que teria que regular melhor que tipo de alimentos podem se anunciar e quais não.