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Mais de 80.000 consumidores pedem a Carrefour que deixe de vender frangos de engorde em suas lojas

O objectivo é melhorar a qualidade de vida dos frangos e minimizar, deste modo, a possível transmissão de doenças

Consumidor Global

pechugas de pollo (1)

Equalia, uma entidade dedicada a melhorar a qualidade de vida dos animais criados para o consumo humano, tem pedido a Carrefour que melhore as condições de vida dos frangos que vende em seus estabelecimentos. A entidade remete-se ao Compromisso Europeu do Frango, um acordo de várias organizações que contempla, entre outras medidas, a "transição a raças de crescimento lento", isto é, o abandono progressivo de frangos que se engordan rapidamente em aras da rentabilidade.

Para chamar a atenção de Carrefour, Equalia tem entregado nos escritórios do supermercado mais de 85.000 assinaturas. Tal e como tem assinalado a porta-voz da organização, María Villaluenga, Carrefour se aderiu a este compromisso em Itália, França e Polónia, mas não em Espanha. Assim, seu objectivo é que se some a companhias como Aldi, Alcampo, O Corte Inglês ou Eroski, que já o fizeram.

O interior de uma granja avícola especializada no frango / EP

O frango que criança Carrefour pode supor riscos

Por outra parte, não se trata só de uma medida para reduzir o sofrimento dos animais, sina que, segundo Villaluenga, os frangos criados desta maneira quase industrial podem implicar riscos para a saúde das pessoas pela transmissão de doenças.

Assim mesmo, este tipo de produção não cumpre com os regulares de sustentabilidade que pede Equalia, que também tem solicitado a Carrefour que reduza a densidade de animais nas granjas.