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Garzón adverte sobre o preço azeite: "O Governo sancionará às empresas que cometam fraude"
O ministro de Consumo em funções denuncia a figura do "consumidor vulnerável" e a "relação desigual" exercida com algumas empresas
O ministro de Consumo em funções, Alberto Garzón, tem assegurado nesta quinta-feira que o Governo sancionará àquelas empresas que estejam a cometer fraude pelo incremento do preço do azeite e defende fazer uma vigilância exhaustiva destes valores.
Assim o assegurou ante os meios de comunicação minutos dantes de participar num acto no marco do Foro Iberoamericano de Agências Governamentais de Protecção ao Consumidor (FIACG).
"Têm que cumprir a lei e ser responsáveis"
"Nós sempre temos defendido fazer uma enorme vigilância dos preços, já que é uma enorme preocupação para a economia espanhola e as famílias trabalhadoras", tem assegurado o ministro. Garzón tem feito um apelo a todas as empresas para que "cumpram a lei e sejam responsáveis".
"Temos os recursos, não desgraçadamente desde o Ministério, mas sim desde o Governo, para que naqueles casos nos que se estejam a cometer fraude ou vulnerando a lei se possa sancionar adequadamente. O azeite é um bem de necessidade que faz parte da cesta de compra da imensa maioria das famílias espanholas", tem assinalado o responsável por Consumo.
Concienciar ao consumidor
Em sua intervenção ao início do acto, Alberto Garzón tem denunciado a figura do "consumidor vulnerável" e o "relación desigual" exercida com algumas empresas. "O consumo tem de ser o mais equitativo e acessível possível por parte de toda a população. Há que conseguir um consumo mais igualitario", tem assegurado.
Outro dos aspectos que tem reivindicado o ministro em funções é a aposta pelo âmbito digital e tem reconhecido que há que avançar em matérias de regulação. "A realidade é que as novas tecnologias e a produção de vendas são mais dinâmicas que as formas de regulação. Isso nos obriga a estar muito atentos para evitar que se cometam fraudes contra os consumidores", tem explicado.
Reduzir o impacto do consumo
O ministro tem ejemplificado a brecha nas relações de consumo com pequenas e grandes empresas. "Não é o mesmo reclamar à loja de teu bairro de toda a vida que a uma grande empresa", assinala.
Garzón tem finalizado sua intervenção fazendo um apelo a reduzir "o impacto ecológico" do modelo de consumo. "Há que concienciar à cidadania de todo o percurso que há por trás dos objetos que vemos no supermercado, com envolvimentos económicos, meio ambientais e sociais", tem concluído.
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