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Experientes em alimentação 'untan' de críticas a Carlos Rios por seu novo produto com azeite de oliva
O nutricionista e 'influencer' tem lançado um produto muito similar à margarina que tem um 72 % de azeite de oliva
Carlos Rios voltou-o a fazer. O nutricionista e influencer, que se fez célebre por suas críticas aos alimentos ultraprocesados, tem lançado um novo produto supostamente realfood: o azeite de oliva untable. Trata-se de um alimento com um aspecto muito similar à margarina ou à mantequilla que tem acendido os ânimos dos nutricionistas. Por exemplo, o Doutor em Ciência e Tecnologia de Alimentos Miguel A. Lurueña tem assinalado em Twitter que, baixo seu ponto de vista, não é azeite de oliva virgen extra untable, sina uma matéria gordura composta por azeite de oliva (só num 72 %) e azeite de karité.
Ademais, Lurueña tem indicado que o produto não é novo, sina que já existia nos supermercados, mas não tinha muita relevância. Assim, se trata de um rebranding mais que de uma inovação. Por outra parte, o facto de que seja processado deteriora algumas das melhores propriedades do AOVE, como as antioxidantes.
Um alimento mais caro que o azeite de oliva tradicional
Muitos nutricionistas têm realizado críticas na mesma linha. Por exemplo, a boticaria, experiente em segurança alimentar e divulgadora Gemma do Caño tem assinalado que o produto é "marketing enganoso", mas não tem nada de inovador nem de ético. O preço também tem escandalizado a alguns utentes em redes sociais, já que uma 'tarrina' de 200 gramas de AOVE untable custa 2,97 euros, mais cara que o azeite de oliva tradicional.
Outros utentes têm atirado de ironía para criticar o produto. "A ver quando sacam um água realfood em pastillas, que é um saco carregar com uma botellita todo o dia", tem expressado um tuitero. Não obstante, os mais críticos têm assinalado que se trata de uma "fraude" por parte de Carlos Rios. O produto segue a estela de sua cruasán realfooding e seu bebida vegetal de avena com cacau, dois alimentos que Rios publicitó como saudáveis, mas que, em realidade, continham uma percentagem de açúcar nada despreciable.
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