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Há um aditivo em molhos, chicles e panadería que não é seguro
A EFSA conclui numa revisão de estudos anteriores que o dióxido de titanio pode aumentar o risco de sofrer certas patologias
A Autoridade Européia de Segurança Alimentar (EFSA) tem concluído num estudo que o aditivo alimentar dióxido de titanio "pode acumular no organismo" e, portanto, já não se considera seguro para a saúde. Este aditivo é comum em panadería, sopas, caldos, molhos (para bebés, meninos pequenos e adolescentes), saladas e sándwiches para untar salgados (para meninos, adultos e idosos) e inclusive em chicles e gominolas.
Depois de fazer uma revisão de estudos anteriores, no entanto, a EFSA conclui que não se pode descartar a genotoxicidad das partículas de dióxido de titanio e assegura que "decidirão sobre as medidas regulamentares apropriadas ou conselhos para os consumidores".
Riscos
O cientista e divulgador espanhol Miguel Ángel Lurueña, após conhecer a notícia, tem publicado um fio em Twitter para tranquilizar aos consumidores: "O colorante E 171 (dióxido de titanio) não se considera seguro, segundo o nova re-avaliação da EFSA. Que não cunda o pânico. Não se trata de que seu consumo seja um perigo iminente para a saúde, sina do possível aumento do risco de sofrer certas patologias".
Enquanto, o estudo da EFSA tem como objectivo avaliar os possíveis problemas deste composto químico, ainda que isso não significa que se proíba seu usa. Qualquer decisão legislativa ou regulamentar sobre as autorizações de aditivos alimentares é responsabilidade da Comissão Européia.
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