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Dia recorta à metade suas perdas graças ao impulso das vendas on-line
A facturação da corrente em Espanha têm crescido quase um 8 % em 2020 apesar de ter reduzido de forma considerável sua rede de lojas
Os supermercados Dia seguem em números vermelhos, ainda que a corrente tem conseguido recortar à metade em 2020. Mais especificamente, a companhia fechou o último exercício com umas perdas de 363,8 milhões de euros, o que supõe um descenso de 54% em frente a um ano dantes, segundo tem informado nesta quinta-feira a assinatura à Comissão Nacional do Mercado de Valores (CNMV).
As vendas globais netas do grupo aumentaram um escasso 0,2%, até os 6.882,4 milhões de euros. Enquanto, em Espanha a compañiá tem conseguido aumentar sua facturação o 7,9 %, até os 4.500 milhões, apesar de ter reduzido sua rede de lojas ---tem o 7,5 % menos-- e ter baixado a persiana a mais de 120 estabelecimentos Clarel em Espanha. A companhia concluiu 2020 com um total de 6.169 lojas, depois de fechar 471 pontos de venda: 104 estão em Espanha (55 franquias e 49 próprias), 12 franquias em Portugal, 29 localizações em Argentina (13 franquias e 16 próprias) e 107 lojas em Brasil (81 próprias e 26 franquias, incluindo a venda estratégica de lojas em Rio Grande do Sul).
Auge das vendas on-line
Dia fez-se forte no âmbito on-line. De facto, suas vendas através deste canal têm ascendido até os 139,21 milhões de euros em 2020, o que supõe o duplo com respeito a um ano dantes --quando conseguió 63 milhões--. No entanto, esta cifra ainda representa mal um 2% das vendas totais do grupo, num contexto marcado pela crise sanitária do Covid-19. "Em 2020 temos introduzido melhoras operativas e comerciais nos quatro países nos que operamos e em 2021 seguiremos centrando na melhora de nossa posição como provedor moderno de proximidade, através de soluções inovadoras nas áreas comerciais e de venda on-line", tem sublinhado o presidente executivo de Dia, Stephan DuCharm.
Em Espanha, o negócio e-commerce de Dia tem suposto 121,38 milhões de euros em 2020, em frente aos 62,06 milhões de euros de 2019. Dadas estas cifras, não surpreende que a corrente de supermercados siga com a expansão dos serviços de venda on-line e de entrega exprés em Espanha, Portugal, Brasil e Argentina para satisfazer as novas tendências de compra que se viram aceleradas pelas restrições da pandemia. Neste sentido, no mercado espanhol um total de 14 lojas reconverteram-se em dark stores, isto é em lojas que só dão serviço à venda on-line e a companhia tem chegado a acordos com uma série de sócios para melhorar as entregas.
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