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Assim regulará o Governo a alimentação saudável nos comedores escoares
Com o novo regulamento pretende-se impulsionar um maior consumo de produtos frescos e de proximidade
O comedor do colégio. Aquele lugar dentro do centro que misturava os cheiros de diversos platos, criando um espaço agobiador com a trilha corrente de meninos e meninas gritando. Essa carne chiclosa, essas verduras insípidas, esses fritados aceitosos, ou essas natillas azucaradas. O Governo tem querido meter o caço na olla e regular, desta maneira, a alimentação saudável nos comedores escoares.
Assim o contempla o projecto de Real Decreto de Comedores Escoares, que está previsto que se aprove para o segundo semestre de 2023.la regulamento, impulsionada pelo Ministério de Consumo e consultada já com as comunidades e os sectores afectados, se prevê implantar nos centros educativos públicos, marcados e privados de Infantil (2º ciclo), Primária, ISSO, Bachillerato, FP e Educação Especial.
Menus especiais
O propósito do departamento que dirige Alberto Garzón é fomentar a dieta mediterránea, baseada em alimentos frescos, de temporada e proximidade. Ademais, pretende aumentar até um mínimo do 5 % o uso de alimentos de produção ecológica e prioriza o uso dos produzidos de forma respeitosa com o meio ambiente e o bem-estar animal.
Contempla também a disponibilidade de menus especiais tanto por diagnóstico médico devido a alergias ou intolerâncias, como por razões culturais, éticas ou religiosas. Insta a reduzir o sal, os concentrados, os potenciadores do sabor, os molhos e o açúcar nas preparações e aboga por aliñar com azeite de oliva virgen extra e cozinhar e fritar com o de oliva ou girasol alto oleico.
Nutrição de qualidade, saudável e sustentável
A iniciativa de Consumo também recomenda a distribuição de jarras de água potável, do grifo, nas mesas dos comedores (salvo que não seja possível por motivos de fornecimento), bem como introduz medidas para a redução de resíduos e o desperdicio alimentar.
A intenção de Alberto Garzón com este regulamento é garantir o acesso a uma alimentação e nutrição de qualidade, saudável e sustentável; elevar o nível de protecção da saúde dos escolares e introduzir critérios nutricionais e de sustentabilidade para a contratação, aquisição e oferta de alimentos e bebidas nos centros educativos.
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