0 comentários
As oito dicas para seguir uma dieta vegan e não morrer na tentativa
Alimentar-se sem proteínas de origem vegetal pode ser saudável, mas há que seguir uma série de conselhos para encontrar o equilíbrio necessário
O auge do veganismo é inegável, mas ainda que costume estar associado a um padrão de alimentação mais saudável, nem sempre é assim. A dieta vegana não é uma dieta para emagrecer, mas sim uma forma diferente de entender a alimentação.
Trata-se de uma dieta baseada no não consumo de alimentos de origem animal, e hoje converteu-se numa filosofia de vida que cada vez tem mais adeptos. Por isso, para entrar-se no veganismo de uma forma saudável, a marca de suplementos Altrient revela as dicas para que a dieta seja equilibrada, coerente e planificada.
Comida real
O primeiro conselho consiste em priorizar a comida real e fugir dos ultraprocessados, que são de qualidade inferior nutricional e costumam possuir muitas calorías concentradas. Um erro frequente é achar que um snack comercial vegano é mais saudável, mas a verdade é que muitos contêm aditivos e outros ingredientes que naturalmente não estão presentes nos alimentos de origem vegetal, como gorduras de má qualidade, açúcares simples, sal ou amidos. Por este motivo, o recomendável é basear a dieta em alimentos reais, frescos, da época e sem rótulos.
Ao mesmo tempo, os cereais também são uma base importante desta dieta. Os refinados que se assimilam rapidamente não são aconselháveis na hora de cuidar da saúde. Por isso, recomenda-se escolher grãos inteiros em lugar de farinhas refinadas e derivados que, em excesso, resultam adictivos e podem conduzir a doenças metabólicas.
Variedade e substituições
Na variedade está a saúde. Há muitos tipos diferentes de verduras e muitos produtos de origem não animal que se podem consumir numa dieta vegana. Aconselha-se a consumir, pelo menos, cinco porções de frutas e verduras, assim garante-se a presença de nutrientes como vitamina C, fibra, carotenos, vitamina A e outros componentes vantajosos como os antioxidantes.
O leite de origem animal pode substituir-se pelo leite de soja, de arroz ou de amêndoas. Outros alimentos que contribuem cálcio são a couve, os nabos, a couve chinesa e as algas, entre outros.
Alternativas à carne
Excluir a carne da dieta reduz as gorduras saturadas e ajuda a baixar os níveis de colesterol, mas as proteínas que ela dá são essenciais, pelo que se podem substituir consumindo soja fermentada, tofu, feijão, legumes e frutos secos.
O zinco, por exemplo, encontra-se maioritariamente nos queijos, mas também nas nozes e produtos de soja. O omega 3 é essencial para a saúde cardiovascular, e encontra-se no azeite extra virgen, nas sementes de chía, linho e cânhamo. No caso do ferro, recomenda-se escolher alimentos ricos em ferro vegetal e, além, combiná-los com vitamina C ou com fontes de carotenos e vitamina A para aumentar a taxa de absorção.
Vitamina D e B12
A vitamina D encontra-se em alimentos de origem animal. Por isso, recomenda-se aos veganos tomar sol uns 15 minutos por dia. Ainda que a vitamina D também se pode encontrar em alimentos vegetais como o abacate, em cereais enriquecidos ou nos cogumelos.
A Vitamina B12 é indispensável, e no caso das dietas veganas, já que esta não se encontra em nenhum alimento vegetal, obtém-se dos suplemento alimentares. Os riscos de não a ingerir vão desde a anemia a alterações do sistema nervoso que podem pôr em perigo a vida da pessoa.
Desbloquear para comentar