O 46 % do mel importado na União Européia não cumpre o regulamento comunitário, segundo um estudo do Escritório Europeu de Luta contra a Fraude (OLAF) e o Centro de Investigação Conjunta da UE, que elevam essa cifra até o 74 % no caso das importações desde Chinesa e ao 93 % de Turquia.
O estudo baseia-se na análise de 320 mostras e eleva significativamente as suspeitas com respeito a um relatório precedente (2015-2015), que situava em 14 % as existências que não respeitavam a Directora de Mel.Os dados arrojam uma fotografia inclusive mais duvidosa do mel importado do Reino Unido, com uma taxa de suspeita do 100 %, ainda que "provavelmente como resultado do mel produzido em outros países e depois misturada no Reino Unido dantes de seu reexportación à UE".
As más práticas
Em conjunto, mais da metade (57 %) dos operadores controlados tinham exportado mel suspeito de estar "adulterada com açúcares estranhos". A Comissão Européia tem pesquisado até a data a 44 operadores e 7 têm sido sancionados, agregou o Executivo comunitário que assinalou que as inspecções 'in situ' e a análise "minucioso" dos registro informáticos "demonstraram a cumplicidade entre exportadores e exportadores".
Mais especificamente, essas más práticas referem-se ao uso de jarabes de açúcar para adulterar o mel e abaratar seu preço, tanto em países não pertencentes à UE como no território da UE, bem como análise em laboratórios para adaptar suas misturas aos controles e não ser detectados por clientes e autoridades.
Uso de aditivos e colorantes
A análise identificou também o uso de aditivos e colorantes e práticas para enmascarar a origem geográfica do mele sua traçabilidade.
"Baseado em tudo isto, há uma forte suspeita de que grande parte do mel importado de países de fora da UE e que o JRC considerou suspeita de estar adulterada permanece presente e sem ser detectada no mercado da UE", agregou a Comissão Européia.