A sociedade a cada vez mais preocupa-se pelo que come e isso se traduz num maior interesse pelas recomendações nutricionais. Mas com uma grande variedade de opiniões e a cambiante posição de algumas instituições, muitos desconfiam de afirmações dos experientes.
É o caso do debate meio a carne vermelha e se o consumo desta aumenta o risco a padecer cancro. Em 2015 a Organização Mundial da Saúde (OMS) semeou o pânico com seu comunicado que dias mais tarde teve que enfatizar. E agora, outro estudo da Universidade de Oxford volta a repensar esta prática.
A conexão entre a carne e o cancro
Quando a OMS emitiu seu comunicado sobre a ameaça de consumir carne vermelha tiveram muitas repercussões. E por isso, dias depois a organização alimentar teve que puntualizar que não estava a pedir à gente deixar da comer, mas sim reduzir seu consumo. Finalmente, a Universidade de Oxford, junto a ONG Cancer Research, têm descoberto a evidência definitiva sobre o impacto da carne vermelha em nossa saúde.
A substância Neu5Gc, presente a alguns animais, está vinculada directamente com a com inflamación, artritis e inclusive cancro. O aparecimento deste gene em nosso organismo considera-se uma presença estranha, o qual resulta perjudicial para a saúde humana.
Uma ingestão de 70 gramas ao dia
Pela cada 10.000 pessoas que consumiram 21 gramas de carne vermelha e processada por dia, 40 foram diagnosticados com cancro de colon. Segundo estimam, consumir 3 lonchas de panceta ao dia em vez de uma pode aumentar o risco de cancro colorrectal em 20%.
Os pesquisadores não têm claro que quantidade pode se considerar como muita. Segundo Cancer Research, 5.400 casos de cancro de colon dos 41.804 que se registam a cada ano em Reino Unido podem se prevenir se a gente deixa de consumir carne processada. Por isso, o Departamento de Saúde britânico recomenda a quem comem mais de 90 gramas de carne vermelha e processada ao dia, reduzir a ingestão a 70 gramas.