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Retiram um conhecido medicamento para atrasar os partos prematuros
O fármaco alivia e modera as contracções durante o parto e administra-se em forma de inyección
Na planta de maternidade do hospital administram-se muitos fármacos para tratar a mulheres grávidas ou que acabam de dar a luz. Desta vez, a Agência espanhola de medicamentos e produtos sanitários (Aemps) tem anunciado a retirada do mercado de um lote de um popular medicamento que serve para atrasar os partos prematuros.
Trata-se do Atosiban Altan e administra-se em gravidezes que se encontram desde a semana 24 até a 33. Para conseguir que o bebé não nasça dantes de tempo, o fármaco permite aliviar as contracções e que estas ocorram com menos frequência.
Um medicamento de uso hospitalario
O Laboratório Oficial de Controle de Medicamentos da Aemps tem detectado "um resultado fora de especificações no ensaio de partículas visíveis", pelo que, como medida, o organismo tem ordenado a retirada do mercado de alguns lotes deste medicamento e tem pedido que se devolvam ao laboratório.
O fármaco afectado, de uso hospitalario, tem como número de referência o 79315. No entanto, o único lote afectado é o N3224, com data de caducidad 31/05/2024.
Retiram este fármaco para atrasar partos prematuros
Atosiban Altan administra-se em forma de inyección e vem numa ampolla de 0.9 mililitros. O fabricante é Altan Pharmaceuticals, uma empresa farmacêutica especializada que desenvolve, fabrica e comercializa medicamentos inyectables para o hospital.
Por outro lado, a Aemps tem pedido às comunidades autónomas que verifiquem a retirada deste produto do mercado.
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