Adeus ao uso da ranitidina em Espanha para as úlceras de estômago. A Agência Espanhola de Medicamentos e Produtos Sanitários (Aemps), dependente de Previdência , tem informado de que as farmácias deixarão de vender medicamentos e fórmulas magistrales com ranitidina como "medida de precaução".
O motivo é a detecção da impureza N-Nitrosodimetilamina (NDMA) em alguns dos lotes analisados. A ranitidina usa-se, entre outros, como tratamento para úlceras de estômago, reflujo gastroesofágico, hemarrogias gástricas ou gastrointestinales.
Tratamentos com ranitidina
A Aemps recomenda aos pacientes que estejam em tratamento com fórmulas magistrales de ranitidina que não os suspendam até consultar com seu médico, com o objectivo de que lhes possa prescrever, em caso necessário, um tratamento alternativo.
Já em 2019 se informou da retirada de todos os lotes de ranitidina em comprimidos disponíveis no mercado, devido à detecção de NDMA a nível europeu. No entanto, considerou-se que os medicamentos com ranitidina intravenosa podiam permanecer no mercado ao ser essenciais em algumas indicações terapêuticas, pelo que não se procedeu a sua retirada do mercado.