0 comentários
Cartões de vacunação falsas e provas PCR negativas: as novas armadilhas dos ciberdelincuentes
Na 'dark site' proliferan todo o tipo de documentos relacionados com o Covid e inclusive ofertas de três por duas
Até agora, só um 1 % da população mundial tem recebido alguma das vacinas contra o Covid. No entanto, a dark site encheu-se de anúncios relacionados com elas. A equipa de Check Point Research tem descoberto que através desta rede se vendem teste negativos falsos de Covid e certificados –também falsos—de vacunação.
Ademais, os ciberdelincuentes oferecem doses das vacinas por um preço que oscila entre os 420 euros e os 505 euros.
Certificados, o mais procurado
A Comissão Européia propõe-se lançar um certificado verde digital para a retomada da mobilização dos cidadãos entre os diferentes países. Com este documento, o portador justificará que tem sido vacunado, que tem dado negativo num teste ou que se recuperou do vírus.
Por isso, os ciberdelincuentes têm visto um grande potencial no mercado neste tipo de documentos e têm aproveitado esta oportunidade para vender acreditações falsas. Mas "estes delinquentes do dark net estão mais interessados em fazer com a informação e identidade dos utentes", sublinha Oded Vanunu, chefe de investigação de vulnerabilidades de produto de Check Point.
Teste falsos
Outro documento que também circula como a espuma pela dark net são o teste negativos e falsos de Covid. De facto, em menos de 24 horas uma pessoa pode conseguir sua prova negativa por pouco mais de 20 euros e com promoções do tipo "compra 2 e consegue a terça grátis".
Ademais, o utente pode encontrar dose das vacinas de Johnson & Johnson e a russa Sputnik por uns 500 euros ou 600 dólares e a AztraZeneca ou a chinesa Sinopharm por 100 euros menos. Os anúncios neste sentido, segundo os experientes, chegaram-se a disparar um 300 % nos últimos três meses e já se detectaram mais de 1.200. "As pessoas que adquirem estas provas falsas quando têm o vírus estão a prejudicar a luta contra a doença", recorda Vanunu.
Desbloquear para comentar