As mascarillas têm sido umas das grandes protagonistas deste 2021 que toca a seu fim. Desde o 24 de dezembro são obrigatórias em exteriores. Não obstante, continuam vendendo-se algumas que não oferecem a protecção necessária e representam um risco para a saúde. Por isso, o Ministério de Consumo tem retirado vários lotes.
Entre as que têm sido retiradas se encontra um lote de mascarillas higiênicas reutilizáveis de neopreno da marca Jiji. Neste caso tem sido o Governo balear o que tem notificado que "a eficácia de filtragem bacteriana é inferior à mínima exigida". Em outras ocasiões, alerta-las partem das cidades e estendem-se depois pelo território nacional: a Prefeitura de Granada retirou do mercado 116.000 mascarillas que careciam da segurança requerida, uma cifra que se ascendeu aos dois milhões de unidades quando se contabilizaram as distribuídas por todo o país.
Mascarillas transparentes, na mirilla
Igualmente, Consumo tem instado à retirada das mascarillas higiênicas reutilizáveis transparentes da marca Xula (tanto as de cor negra como branco) e as higiênicas transparentes da marca Castelltort. Desta segunda empresa também está fora do mercado o modelo Heiq Viroblock.
Estas marcas de cubrebocas unem-se às que foram retiradas do mercado este verão, como as FPP2 de Airnatech, as mascarillas higiênicas infantis da marca Mascarillas Madri, que ofereciam uma protecção inferior à que anunciavam; ou às mascarillas KN95 da marca Shufang, que tinham um material filtrante com maior penetração da permitida.