Desde que o Governo desse luz verde para realizar-se as provas de Covid em casa, os teste de antígenos encontram-se entre os artigos mais vendidos da farmácia. No entanto, não todos cumprem com o regulamento sanitário.
A Agência Espanhola de Medicamentos e Produtos Sanitários (Aemps) tem solicitado a retirada do mercado de unidades do teste 'SARS-CoV-2 Antigen Rapid Teste Kit' que se comercializa como produto de autodiagnóstico pese a que está indicado para profissionais.
Teste de antígenos procedentes de Chinesa
Estes teste são fabricados pela empresa chinesa Beijing Lepu Medical Techonology. Segundo explica a Aemps num comunicado, na caixa exterior do teste mostra-se uma pegatina com a indicação 'para autodiagnóstico' e o marcado CE seguido do número 0197.
"A pegatina está colocada sobre o marcado CE original do kit sem número, o que indica que não tem intervindo o organismo notificado (ON) 0197 na avaliação da conformidade.
De uso profissional
Por todo o anterior, tratar-se-ia de um teste de uso profissional que estão a comercializar como de autodiagnóstico", explica Previdência. Ademais, acrescenta que o etiquetado do casete que contém o teste "possui marcado CE sem nº de ON e não há indicação de seu uso para autodiagnóstico".
Estas acusações têm sido admitidas pelo fabricante asiático. Beijing Lepu Medical Techonology tem confirmado não ter incluído pegatinas no etiquetado do teste de uso profissional nem ter autorizado a um terceiro a realizar modificações do etiquetado. Pelo momento, desde o Ministério de Sanidad têm pedido que deixem de comercializar estes lotes de forma voluntária a todos aqueles revendedores que estavam a vender estes teste como se fossem de autodiagnóstico.