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Nem Rosa Mosqueta nem árvore de chá: o azeite essencial que usava Cleopatra e evita alergias na pele
Desvelamos-te todos os mistérios do 'ouro' mais precioso do Antigo Oriente: o azeite de comino, poder natural com base científica
O Comino negro também chamado popularmente como "Azeite dos faraones"ou "Semente bendita", é uma planta pertencente à família das Ranunculáceas.
Seu azeite extraído pela primeira pressão em frio( temperatura inferior a 35 ° C) de suas sementes está elevado quase à categoria de elixir desde tempos inmemoriales. Seus principais poderes vêm da mão da cosmética quando o comino negro gozava de grande prestígio por seus efeitos na pele entre as elites do Antigo Egipto.
O azeite de comino, o embellecedor de Cleopatra
Conta a lenda que Cleopatra o usava a cada dia como um tratamento anti envejecimiento, e depois de ter encontrado sementes na tumba de Tutankamón. Umas sementes que nessa época eram símbolo de riquezas.
Dioscórides afirmava que este azeite " posto sobre a frente, aliviava a dor de cabeça e detinha a deterioração ocular das cataratas", outros comentavam seu forte poder embellecedor, assegurando que eliminava as pecas e manchas do rosto de um plumazo.
O Azeite de comino negro: as sementes de Nigella sativa
O comino em seus múltiplos variáveis -o comino de prado e o comino negro- compartilham mais que uma afinidad botánica, são especiarias tradicionais que realçam o sabor dos alimentos e que actuam em nosso organismo com efeitos muito positivos. A medicina herbaria ancestral do Bósforo já dizia-o, seus efeitos beneficiosos faziam-lhe ser considerado um elixir da vida.
Obtido das sementes de Nigella sativa, o azeite de comino negro destaca por seu sabor característico, herbal e ligeiramente picante. Originario de Ásia Ocidental, especificamente Turquia e Iraque, tem sido cultivado durante milénios para seu uso tanto na cozinha como na medicina natural. Sua influência estendeu-se por África do Norte, Europa do Sur, Índia e Paquistão, sendo valorizado não só como especiaria, sina também como uma fonte de remédios naturais para diferentes afecciones do corpo.
Como se produz o azeite de comino negro
Este valioso azeite, de tom amarillento a marrón verdoso mantém intactos seus compostos ativos graças a seu processo de prensado em frio. Um processo fundamental para garantir a efectividade do produto quando se usa com fins terapêuticos.
Sua rica composição de ácidos grasos insaturados e outros compostos ativos, entre os que sobresalen o ácido gama-linolénico (um Omega-6 especial), a timoquinona e a α-hederina. Ademais possui dois fitoquímicos que dotam a este azeite de propriedades terapêuticas únicas.
Um elixir para a pele
Este azeite destaca por sua capacidade purificadora, ajudando a prevenir o aparecimento de grãos e abscesos. É também um potente regenerador cutáneo, favorecendo a cicatrización e reduzindo o envejecimiento graças a sua acção antioxidante.
Ademais, acalma irritações e queimaduras solares, e, por sua alta concentração de timoquinona, actua como um antiséptico natural para a pele, eficaz em frente a alergias, irritações, enrojecimientos e reacções alérgicas. Também tem propriedades antihistamínicas, anticancerígenas e antiinflamatorias.
Benefícios do azeite de comino negro
Conhecido como o "ouro dos faraones", o azeite de comino negro se utilizou desde tempos antigos como remédio natural para múltiplas doenças. Este azeite pode melhorar a digestión, reduzir a inflamación e controlar o crescimento de certos microorganismos, além de fortalecer o sistema inmunológico. Aplicado externamente, resulta eficaz para o cuidado da pele e o cabelo, e é recomendado em casos de psoriasis e dermatitis atópica.
Alguns estudos têm querido exploram sua efectividade no organismo sendo tomado por pessoas alérgicas como medicamento, evidenciandose que, ao consumir o azeite de comino negro umas semanas dantes da temporada de polen, se conseguem reduções significativas nos sintomas de alergia.
Como o podemos consumir
Para quem desejem provar o azeite de comino negro, é essencial eleger um produto de alta qualidade, preferivelmente orgânico e prensado em frio, características que costumam indicar na embalagem. As cápsulas são uma alternativa popular, já que facilitam a dosificação exata e eliminam o sabor intenso do azeite, que não resulta muito agradável quando se toma por via oral.
Dose e componentes ativos
A dose geral recomendada de azeite de comino negro é de 3 g diários, preferencialmente acompanhado de líquido durante as comidas. Seu uso pode ser interno como externo, o azeite de comino negro segue conquistando adeptos no mundo da medicina natural, à espera de que a ciência moderna continue explorando e validando seu notável potencial.
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Lípidos essenciais: Ácidos linoleico e oleico.
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Fitosteroles: Como o β-sitosterol, campesterol e stigmasterol.
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Minerales: Fósforo, ferro, cobre, zinco e selenio.
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Compostos específicos: Nigelina (estimula o sistema inmunológico) e nigelón (antihistamínico natural).
Outras propiedades terapêuticas
Numerosos estudos têm explorado as propriedades antiinfecciosas do azeite de comino negro. A timoquinona, um de seus componentes finque, é reconhecida por sua acção antibacteriana, antifúngica, antiparasitaria e antiviral.
Investigações têm demonstrado sua eficácia em frente a bactérias causantes de intoxicaciones alimentares e organismos grampositivos, como Staphylococcus aureus e Staphylococcus epidermidis, bem como fungos como Candida tropicalis e Aspergillus flavus.
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